Doutoranda defende tese sobre a carreira dos jornalistas de dados

14/12/2021 08:10

Amanhã, quarta-feira, 15, a partir das 10 horas, Patrícia Medeiros de Lima, doutoranda do PPGJOR, defende a tese “O micromundo dos jornalistas de dados no Brasil: carreira profissional e construção de identidade”, orientada pela professora Rita de Cássia Romeiro Paulino (UFSC) e coorientada pelo professor Fábio Henrique Pereira (UnB). A banca de avaliação é formada pelos professores Márcio Carneiro dos Santos (UFMA), Florence Le Cam (ULB) e Daiane Bertasso (UFSC).

O objetivo da pesquisa é analisar a carreira dos jornalistas de dados brasileiros. Para isso, é observada a carreira no jornalismo e como o Jornalismo de Dados (JD) se configura na trajetória profissional dos entrevistados. Trata-se de indivíduos que, no percurso da carreira, ingressaram no micromundo do JD, espaço situado entre mundos sociais distintos. O Jornalismo de Dados integra o mundo dos jornalistas, por se utilizar de um conjunto de convenções tanto associadas às práticas e valores tradicionais da produção jornalística, como a de bandeiras ideológicas advindas das Ciências da Computação, entre outros mundos

O trabalho está divido em cinco capítulos. O primeiro, apresenta uma revisão de estudos sobre o Jornalismos de Dados. O segundo, trata dos aportes teóricos aos quais a pesquisa se filia, como os estudos das profissões a partir do Interacionismo Simbólico. No terceiro é desenvolvido o percurso metodológico, que parte de uma triangulação de métodos. O quarto capítulo é composto pelos dados do prelúdio da análise, capítulo que antecede e sustenta o capítulo de análise. E por fim, o quinto capítulo que apresenta a análise das carreiras dos jornalistas de dados brasileiros.

A sessão de defesa acontece por via remota, seguindo as restrições impostas pela pandemia de Covid-19, e pode ser acompanhada por este link. Estudantes do PPGJOR podem registrar sua presença aqui.

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Projeto promove debate sobre direitos humanos, subjetividade e jornalismo

13/12/2021 12:02

O projeto de extensão DHJor realiza amanhã, 14, uma mesa de debates com o tema “Subjetividade e direitos humanos: perspectivas para tensionar o jornalismo no século XXI”. O evento acontece por sistema de videoconferência e pode ser acompanhado ao vivo, a partir das 19 horas, pelo YouTube.

“A subjetividade é uma categoria chave para pensar o jornalismo”, afirmam os organizadores. “Modos de perceber e sentir a realidade, padrões de comportamento, políticas, ações, posições e corporalidades podem ser entendidas e problematizadas a partir de discursos e narrativas midiáticas que permeiam nosso cotidiano de diversas maneiras”.

Destinado a estudantes, professores e profissionais da área e aberto gratuitamente à comunidade em geral, o debate fecha o ciclo de atividades desenvolvidas pelo DHJor em 2021. Vinculado ao Departamento de Jornalismo e ao PPGJOR, o DHJor é coordenado pela professora Daiane Bertasso Ribeiro e pelo professor Jorge Kanehide Ijuim, reunindo 11 estudantes do PPGJor, sendo oito do doutorado e três do mestrado, além de contar com a participação de egresso e egressas que hoje atuam em outras instituições de ensino superior.

Neste debate, o DHJor propõe ainda refletir sobre as articulações entre subjetividade e direitos humanos no jornalismo a partir de abordagens teórico-filosóficas que dialogam ou se inscrevem no pensamento decolonial e que pautaram as atividades do projeto durante todo o ano. Assim, traz à tona temáticas de gênero, meio-ambiente, indígenas, étnico-raciais, da infância, violência, entre outras diversidades e desigualdades pautadas por uma narrativa cotidiana que, apesar de estar sob ataque na contemporaneidade, tem se afirmado como prática resistência.

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Natasha Ramos defende dissertação sobre a sustentabilidade de nativos digitais

10/12/2021 08:18

A mestranda Alessandra Natasha Costa Ramos defende na próxima terça-feira, 14, a partir das 15 horas, a dissertação “Sustentabilidade financeira de meios jornalísticos nativos digitais no Brasil: um estudo a partir do Mapa do Jornalismo Independente”. O trabalho é orientado pela professora Stefanie Carlan da Silveira, e a banca de avaliação é formada pelas professoras Egle Spinelli (ESPM-SP) e Raquel Ritter Longhi (UFSC).

A pesquisa examina formas de financiamento que possibilitam a sustentabilidade de meios jornalísticos nativos digitais no Brasil. O debate proposto fundamenta-se em conceitos como o de modelo de negócio, inovação midiática, jornalismo digital, jornalismo independente, jornalismo alternativo e nativos digitais.

A dissertação está dividida em três capítulos e tem como objeto empírico composto o Mapa do Jornalismo Independente, publicado em 2016 pela agência Pública, com atualmente 217 iniciativas nativas digitais, e o conteúdo das respostas a questionários aplicados junto aos responsáveis por estes projetos de mídia. O objetivo da pesquisa é discutir, com base nos modelos de negócios de meios jornalísticos nativos digitais existentes, propostas de valor, formas de financiamento e relacionamento com o público que podem se relacionar à sustentabilidade financeira dos projetos mapeados. As ações metodológicas se dividem entre o estudo do Mapa e a aplicação de questionário junto aos responsáveis pelas iniciativas mapeadas, com conjunto de perguntas orientadas às duas hipóteses da pesquisa: 1) a de que muitas das iniciativas de jornalismo digital independente são encerradas ou encontram-se inativas pela dificuldade de se pensar e efetivamente implementar formas de financiamento que possibilitem a sustentação do projeto; e 2) a de que as iniciativas ativas (em funcionamento) que conseguiram estabelecer sua sustentabilidade financeira o fizeram a partir da diversificação de suas formas de financiamento para pelo menos três fontes de receita. Dentre as conclusões, está que a principal dificuldade enfrentada tanto pelos meios encerrados/inativos quanto pelos os arranjos jornalísticos ativos que não atingiram a sustentabilidade financeira é o efetivo estabelecimento de modelos de financiamento que gerem receita suficiente para sustentar o negócio. Nesse sentido, as fundações aparecem com destaque em modelos de negócios sustentáveis.

A sessão de defesa acontece a distância, por sistema de videoconferência, e pode ser acompanhada por este link. Estudantes do PPGJOR podem registrar sua presença aqui.

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Mestranda defende dissertação sobre Instagram Stories no Estadão

09/12/2021 08:19

Na próxima segunda-feira, 13, a partir das 14 horas, Dara Yanca Zimermann, mestranda do PPGJOR, defende a dissertação “A apropriação da ferramenta Instagram Stories pelo Estadão e as narrativas criadas no noticiário interativo ‘Drops'”, orientada pela professora Flávia Garcia Guidotti. A banca de avaliação é formada pelas professoras Liana Vidigal Rocha (UFT) e Stefanie Carlan da Silveira (UFSC).

A pesquisadora investigou as formas de apropriação do Instagram Stories pelo jornal Estadão, mais especificamente no noticiário Drops, adaptado para esta ferramenta. Para cumprir os objetivos da dissertação, foi analisado um corpus composto por 396 postagens feitas no Drops em 15 dias selecionados pelo método da semana construída, além de entrevistas semiestruturadas com quatro jornalistas envolvidos do processo de produção do noticiário. Utilizou-se como metodologia de pesquisa a Análise Crítica da Narrativa, proposta por Luiz Gonzaga Motta.

A sessão de defesa acontecerá remotamente, seguindo as restrições impostas pela pandemia de Covid-19, e pode ser acompanhada por este link. Estudantes do PPGJOR podem registrar sua presença aqui.

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Mariane Ventura defende tese sobre o ensino de Jornalismo de Dados

08/12/2021 07:04

Na próxima sexta-feira (10), a partir das 14 horas, Mariane Pires Ventura, doutoranda do PPGJOR, defende a tese “Jornalismo de Dados: desafios e possibilidades para o ensino”, orientada pela professora Rita de Cássia Romeiro Paulino. A banca de avaliação é formada pelos professores Márcio Carneiro dos Santos (UFMA), Raquel Ritter Longhi (UFSC) e Stefanie Carlan da Silveira (UFSC).

A pesquisa aborda o ensino de Jornalismo de Dados (JD) nos cursos de graduação do Brasil com o foco nas dificuldades e experiências de professores da área. A partir da coleta de grades curriculares de cursos e de questionários com professores e profissionais da área, a tese apresenta um retrato do ensino do JD e um Pequeno Manual para o Ensino de Jornalismo de Dados.

O trabalho está divido em cinco capítulos. O primeiro, com um panorama do Jornalismos de Dados, da evolução tecnológica, a informatização das redações e os fatores que impulsionaram o uso de dados. O segundo, sobre o ensino de Jornalismo, a sua luta para se instituir como uma ciência, as Diretrizes Nacionais Curriculares e todo o seu trajeto evolutivo. O terceiro, que apresenta o ensino diante das tecnologias, metodologias aplicadas, as mudanças na educação em um cenário marcado pela convergência e a mutação digital. O quatro capítulo é composto pelo material empírico e suas análises, o panorama do ensino de JD no Brasil e na América Latina. E por fim, enquanto pesquisa aplicada, propõe-se Pequeno manual para o ensino de Jornalismo de Dados, um guia com perguntas e respostas desenvolvidas a partir de todo o levantamento.

A sessão de defesa acontece por via remota, seguindo as restrições impostas pela pandemia de Covid-19, e pode ser acompanhada por este link. Estudantes do PPGJOR podem registrar sua presença aqui.

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