Como é a seleção

Editais, prazos e provas

O processo seletivo é anual e acontece sempre no primeiro semestre, para ingresso nos cursos em agosto. O edital de seleção é publicado em fevereiro ou março, e a inscrição é online e gratuita. Desde 2021, metade das vagas abertas são destinadas a grupos sociais alcançáveis pela política de ações afirmativas do PPGJOR. No momento em que é realizada a inscrição, deve ser anexado o Projeto de Pesquisa. Outras etapas da seleção ocorrem sempre no primeiro semestre após o período de inscrição. O período de matrícula é definido em cada edital. Os cursos são gratuitos, e não são cobradas mensalidades nem taxas de matrícula dos alunos.

Qualquer pessoa pode se submeter à seleção, desde que tenha concluído a graduação ou mestrado em qualquer área do conhecimento.

O edital de seleção traz todas as informações sobre datas, prazos, documentação exigida, endereço, ficha de inscrição online e etapas das provas e entrevistas.

Proficiência em Língua Estrangeira

É importante já observar a necessidade da proficiência em línguas estrangeiras e o modelo de projeto de pesquisa recomendado. Todos os candidatos ao Mestrado e ao Doutorado em Jornalismo terão que apresentar o comprovante de  proficiência. Para os candidatos ao Mestrado, a exigência é o Inglês; para os candidatos ao Doutorado é exigido duas línguas estrangeiras.

Candidatos Estrangeiros

Os diplomas e históricos escolares estrangeiros precisam ser autenticados no Consulado do Brasil no país de origem. A Comissão de Seleção, de acordo com a legislação vigente,  avaliará se o diploma estrangeiro corresponde à graduação ou à pós-graduação  brasileira, para fins de continuidade de estudos no Mestrado ou Doutorado.

Critérios para homologação das inscrições:

  1. Currículo Lattes cadastrado na plataforma do CNPq

O Currículo Lattes é um banco de dados mantido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) onde são depositados os currículos acadêmicos dos pesquisadores de todas as áreas, detalhando a sua vida acadêmica e produção científica, assim como um diretório de seus grupos de pesquisa. Alunos de pós-graduação também necessitam cadastrar seus currículos na plataforma, através do preenchimento de um formulário on line que precisa ser atualizado permanentemente. A Plataforma Lattes é uma fonte de informação sobre o trabalho dos pesquisadores e de suas equipes do PPGJOR, permitindo conhecer os perfis e as publicações dos docentes e discentes do programa.

  1. Projeto vinculado a uma das Linhas de Pesquisa

A opção por uma das Linhas de Pesquisa do curso e a adequação à sua respectiva ementa são condições obrigatórias para um projeto ser aprovado na primeira etapa de avaliação, visto que deve dialogar com os trabalhos já desenvolvidos ou em desenvolvimento nos grupos de pesquisa respectivos deste Programa de Pós-Graduação. Ou seja, recomenda-se a proximidade do projeto apresentado às pesquisas em andamento orientadas pelos professores do PPGJOR, em termos de temática ou perspectiva teórica.

  1. Projeto com aderência a projeto em desenvolvimento no Programa

Além de estar enquadrado em uma das linhas de pesquisa, o projeto deve dialogar com alguma investigação em curso no PPGJOR, dentro do campo de interesse em orientação ou especialidade do corpo docente.

  1. Ter concluído o curso de Graduação ou Mestrado até a data de inscrição

A Comissão de Seleção, formada pelos docentes do PPGJOR, somente homologa as inscrições dos candidatos que já tenham concluído o curso de graduação até a data de inscrição da seleção e que já possuem, pelo menos, o atestado de conclusão de curso.

  1. Disponibilidade para se dedicar ao Curso

Os cursos de Mestrado e Doutorado em Jornalismo desenvolvem suas atividades no período matutino e vespertino. Nos dois primeiros semestres letivos do curso, a carga horária das disciplinas ocupa de duas a três tardes por semana. O candidato deve atentar para a possibilidade de dedicação ao curso neste horário.

Bolsas

Os cursos de Mestrado e Doutorado em Jornalismo contam com algumas bolsas da CAPES e Fapesc que atendem a uma parcela dos alunos. Bolsistas serão escolhidos por meio de editais de seleção específicos, realizados após o início do curso. O número de bolsas depende da política de distribuição de cotas por Programas de Pós-Graduação da UFSC, da própria CAPES, do MEC e Fapesc. Mais informações na seção Bolsas.

Indicações para a estrutura do Projeto de Pesquisa

O projeto de pesquisa será analisado na primeira etapa do processo de seleção, e essa etapa é eliminatória. Só fará as demais etapas quem tiver seu projeto aprovado pela Comissão de Seleção. Recomenda-se que o projeto seja organizado na seguinte estrutura:

(Tamanho máximo: de 10 a 15 páginas. Fonte Times New Roman, corpo 12)

TÍTULO

AUTOR

TEMA/INTRODUÇÃO

JUSTIFICATIVA/EXEQUIBILIDADE DA PROPOSTA

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

PROBLEMA DA PESQUISA/OBJETO DE ESTUDO

OBJETIVOS

METODOLOGIA/PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

BIBLIOGRAFIA

Diversos livros de metodologia trazem orientações de como estruturar um projeto. Além dos cuidados formais, é importante que ele tenha clareza quanto ao tema, com objetivos e metodologia que dialoguem, além de coerência entre esses itens. Um projeto bem estruturado parte de uma revisão bibliográfica exaustiva sobre o que já foi publicado a respeito do tema e, ainda, propõe um avanço a partir disso, seja através de uma nova verificação empírica ou proposta de aplicação, seja através de uma nova perspectiva teórica.

Bibliografias relacionadas à temática dos projetos podem ser encontradas em bibliotecas universitárias e livrarias, bem como em sites de pesquisas pela internet. O portal de periódicos da CAPES e os sites das entidades acadêmicas da área (SBPJor, FNPJ, Intercom, Compós etc.) e dos programas de pós-graduação da grande área da Comunicação, assim como a Biblioteca Online de Ciências da Comunicação, são excelentes fontes para a busca de bibliografia especializada, por meio de teses e dissertações, assim como artigos publicados em revistas acadêmicas e anais de congressos científicos. As bibliografias das disciplinas do PPGJOR e dos projetos de pesquisa de seus docentes servem como bom ponto de partida para a busca e a seleção dessas referências.

Outras observações importantes para o desenvolvimento mais eficaz de um projeto:

  • ele deve evidenciar domínio de metodologia científica compatível com o nível ao qual o candidato ira submeter-se (Mestrado ou Doutorado);
  • deve tratar de tema claramente definido, que motive o autor e com o qual ele já tenha um certo domínio (de experiência profissional ou acadêmica), proporcionando, desta forma, uma pesquisa de maior profundidade e que considere o tempo de dedicação conforme cada nível: no mínimo dois anos no caso do Mestrado e, quatro anos, no caso do Doutorado;
  • a temática deve estar obrigatoriamente vinculada a uma das Linhas de Pesquisa da Área de Concentração em Jornalismo e, também, ter aderência a um ou mais projetos em desenvolvimento no PPGJOR. Bons projetos podem ser descartados se não estiverem nos campos de especialidades do corpo docente, ou seja, mesmo que a proposta seja oportuna e viável se ela não dialogar com os interesses de investigação e de pesquisa de ao menos um dos eventuais orientadores, ela não será selecionada.

Quanto ao projeto de pesquisa, é importante considerar que ele se caracteriza como uma proposta que será aperfeiçoada durante o curso, podendo, eventualmente, ocorrer mudanças ao longo da trajetória, de temas, metodologias e, até mesmo, perfis teóricos.

Professores e Linhas de Pesquisa

O PPGJOR conta com docentes concentrados em três linhas de pesquisa.

Na linha Jornalismo, Cultura e Sociedade, atuam os professores Carlos Augusto Locatelli, Daiane Bertasso, Flávia Guidotti, Gislene Silva, Jorge Kanehide Ijuim e Maria Terezinha da Silva.

Na linha Tecnologias, Linguagens e Inovação no Jornalismo, atuam as professoras Cárlida Emerim, Fabiana Quatrim Piccinin, Raquel Longhi, Rita Paulino, Stefanie Silveira e Valci Zuculoto.

Na linha Conhecimento e Profissão, atuam os professores Eduardo Meditsch, Jacques Mick, Rogério Christofoletti e Samuel Lima.

Ressalta-se que o corpo docente participa da Comissão de Seleção que julga os anteprojetos e, desta forma, os professores não podem prestar assessoria aos candidatos que pretendem se submeter ao processo seletivo.