Programa de Pós-Graduação em Jornalismo
  • Professora do JOR e PPGJOR UFSC recebe Prêmio Luiz Beltrão – categoria Maturidade Acadêmica

    Publicado em 02/09/2024 às 19:36

    A professora Valci Regina Mousquer Zuculoto, do Curso de graduação e do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da UFSC, é vencedora do 26º Prêmio Luiz Beltrão, na categoria Maturidade Acadêmica, concedido pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom)  ao conjunto da obra de pesquisador(a) sênior que tenha obtido reconhecimento nacional e/ou internacional. Valci Zuculoto vai receber a premiação nesta próxima quarta-feira, dia 4 de setembro, a partir das 19h30, em cerimônia a ser realizada no Auditório do Bloco 7 da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Balneário Camboriú/SC, durante o 47º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação.

    O Prêmio Luiz Beltrão é promovido pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom) desde 1998 e tem quatro categorias: Maturidade Acadêmica. Liderança Emergente, Instituição Paradigmática e Grupo Inovador. As indicações de candidaturas, primeiramente, são feitas pela comunidade acadêmica das ciências da comunicação (não se restringe apenas aos associados da Intercom), dirigentes e colegiados dos cursos de comunicação (graduação e pós), institutos de pesquisa e outras entidades da área. Entre as candidaturas validadas conforme o regulamento da premiação, a escolha dos(as) vencedores(as) é feita por um colegiado, composto por ex-presidentes da Intercom, pelo atual presidente da entidade e por vencedores(as) em todos os anos do Prêmio Luiz Beltrão na Categoria “Maturidade Acadêmica”. 

    Valci Zuculoto, professora do Departamento de Jornalismo da UFSC há 34 anos, desde 1990, é jornalista por formação (UFRGS), Mestre e Doutora (PUCRS) e Pós-Doutora em Comunicação (UFRJ). Atual presidenta da Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia (ALCAR), também coordena a Rede de Pesquisa em Radiojornalismo (RadioJor) da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor) e a webemissora Rádio Ponto UFSC. É Conselheira da Associação Brasileira de Ensino de Jornalismo (ABEJ), secretária de educação da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e diretora do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina (SJSC). Já atuou na Zero Hora, Rádio Gaúcha, Isto É, O Globo. Foi diretora da rádio FM Cultura/Porto Alegre. Autora de “A programação de rádios públicas brasileiras” e “No ar, a história da notícia de rádio no Brasil”, além de organizadora/coautora de várias outras publicações sobre rádio e jornalismo.

    Entre outras premiações, já recebeu o Prêmio Luiz Beltrão da Intercom (2017), na categoria Liderança Emergente. Nesta edição do Prêmio Luiz Beltrão, é vencedor da categoria Liderança Emergente o professor Álvaro Bufarah Júnior, da Universidade Mackenzie (SP), que realizou seu pós-doutorado no PPGJOR UFSC em 2020, sob a supervisão da professora Valci Zuculoto. Os outros vencedores do Luiz Beltrão são: Categoria Instituição paradigmática para o Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social; Categoria Grupo inovador para o Grupo de Estudos Muniz Sodré sobre Relações Raciais (GEMS) – Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

     


  • Conferência do Presidente da Lusocom sobre Camus para o PPGJOR tem nova sala

    Publicado em 30/08/2024 às 16:33

    O Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da UFSC promove na próxima quinta-feira, 5 de setembro, a conferência internacional “Percursos do bem fazer jornalismo: reflexões a partir de Camus”, com o professor Carlos Camponez, da Universidade de Coimbra. O evento acontece a partir das 14 horas no Auditório Elke Hering, na Biblioteca Universitária, e é gratuito e aberto ao público. Camponez é presidente da Federação Lusófona de Ciências da Comunicação (Lusocom) e vice-presidente da Associação Portuguesa das Ciências da Comunicação (SOPCOM). Pesquisador experiente, o conferencista é um dos principais autores lusófonos sobre ética profissional no jornalismo, tendo publicado artigos e livros sobre o tema, com destaque para “Deontologia do Jornalismo” (Ed. Almedina, 2011) e “Jornalismo e Qualidade no Mundo de Expressão Portuguesa” (University Saint Joseph, 2022). Esta é a segunda vez de Camponez no PPGJOR. Na primeira, cumpriu uma curta estância de intercâmbio científico em 2017, quando deu um minicurso sobre liberdade de expressão no século XXI e estreitou colaborações com o Observatório da Ética Jornalística (objETHOS). Na conferência da próxima quinta, Camponez vai abordar um tema de interesse recente: a experiência como jornalista de Albert Camus (1913-1960), escritor franco-argelino que ganhou o Prêmio Nobel de Literatura em 1957 e que ofereceu grandes contribuições para se pensar a liberdade, a responsabilidade e a própria condição humana. Para Camponez, a trajetória de Camus traz algumas pistas de como o jornalismo pode ser exercido na atualidade. A conferência internacional “Percursos do bem fazer jornalismo: reflexões a partir de Camus” é uma promoção do PPGJOR e mais uma atividade das celebrações dos 10 anos do Doutorado em Jornalismo.


  • Professora do PPGJOR ministra minicurso para jornalistas sobre cobertura de feminicídios

    Publicado em 30/08/2024 às 15:24

    Uma parceria entre os grupos de pesquisa GCODES (Gênero, Comunicação, Democracia e Sociedade, do PPGCP/UFPA),  Transverso – Estudos em Jornalismo, Interesse Público e Crítica,  (PPGJOR/UFSC) e o Sindicato dos Jornalistas do Pará (SINJOR) reuniu jornalistas em um minicurso sobre violência de gênero e cobertura jornalística.  O evento, realizado de forma remota no dia 21 de agosto, teve a participação de 47 pessoas. O minicurso foi ministrado pela professora Terezinha Silva, do grupo de pesquisa Transverso (PPGJOR/UFSC), que nos últimos anos tem coordenado pesquisas sobre cobertura de feminicídios. O tema é objeto de sua pesquisa também no período de pós-doutorado, realizado em parte na Universidade de Sevilha, na Espanha (setembro/2023 a fevereiro/2024), e parte junto à Universidade Federal do Pará (março a agosto/2024). Ao contextualizar o tema no minicurso, ela lembrou que as estatísticas sobre feminicídios no Brasil (1.467 em 2023) ou em quaisquer dos estados brasileiros, todos os anos, mostram o quanto o problema é estrutural.  Disse que se trata de um problema público, de todos, e que seu enfrentamento depende de ações coletivas, envolvendo muitos atores e instituições, como os meios de comunicação, que têm um papel crucial na prevenção primária às violências de gênero que acabam levando aos feminicídios. Defendeu a necessidade de  maior sensibilidade e compromisso dos meios e de jornalistas com o combate da violência contra as mulheres, o que significa um tratamento mais cuidadoso e menos superficial dos feminicídios, que supere a abordagem meramente policial-judiciária e passe a discutir as causas e as políticas de prevenção, porque o problema traz conseqüências tanto para as mulheres quando para o restante da sociedade.  Em sua exposição, a professora indicou uma série de limites que as pesquisas sobre o tema têm mostrado no tratamento dos crimes contra mulheres na cobertura da imprensa. Indicou também uma série de sugestões de ações que podem contribuir para melhorar a cobertura.  Compiladas de vários estudos e pesquisas sobre o tratamento do tema pelos meios de comunicação, as sugestões foram apresentadas na forma de um  “check-list  para avaliar a qualidade da cobertura de feminicídio”. Disse que o check-list é uma ferramenta que pode auxiliar tanto os jornalistas que fazem a cobertura do tema,  quanto de pesquisadoras(es) ou outras pessoas interessadas em analisar a qualidade do tratamento desses crimes na imprensa. A vice-presidenta do SINJOR-PARÁ, Simone Romero, destacou a importância da parceria entre academia e sindicato para a concretização de atividades de formação como a realizada e para o diálogo sobre os problemas que afetam a sociedade e a atividade jornalística. Lembrou dos desafios enfrentados no contexto atual para o exercício da profissão. Entre eles, apontou a  plataformização do jornalismo – um problema transnacional que as entidades profissionais estão tendo que enfrentar, já que traz impactos consideráveis para os(as) jornalistas,  para o desempenho de suas atividades e suas condições  de trabalho. Na lógica das  plataformas –  explicou –  o que importa é a  instantaneidade e não a qualidade ou aprofundamento do que é tratado. E isso impacta no que é considerado de relevância, porque passa a  ser relacionada com acessos e cliques, o que produz uma série de distorções. No debate aberto após o minicurso é mediado pela professora Rayza Sarmento, coordenadora do GCODES/PPGCP/UFPA, as participantes também destacaram a importância dessas iniciativas e espaços para  a formação de jornalistas; de sensibilizar os(as) profissionais  para uma cobertura mais comprometida com a igualdade e  os direitos das mulheres; de fazer uma cobertura mais crítica  em relação às obrigações do Estado em garantir a proteção das vítimas de violência de gênero, sem que isso signifique minimizar a relevância de mecanismos que têm salvado a vida de muitas mulheres, como as medidas protetivas;  de ampliar as fontes de informação utilizadas nas notícias sobre feminicídios, buscando incluir também mais mulheres como fontes especializadas; e  de reforçar  a formação  em ética nos cursos de jornalismo.


  • Matrículas abertas para nova disciplina do 2024_2: Narrativa e discursos jornalísticos

    Publicado em 23/08/2024 às 11:20

    A nova professora visitante do PPGJOR, Beatriz Marocco, vai ofertar neste semestre a disciplina Narrativa e discursos jornalísticos, de quatro créditos, voltada ao mestrado e doutorado. As aulas iniciam em 04.09 e serão presenciais, às quartas-feiras, às 8:20. A disciplina vai trabalhar a imagem do “outro” perigoso, barulhento e imoral, representada nos jornais no final do século XIX, objeto de longa pesquisa da professora. Conforme a proposta, “prostitutas, jogadores, pobres e vagabundos deram densidade a uma forma maior da exclusão social que inclui personagens no presente: os sem-terra, os pobres, os meninos de rua, todos exilados pela imoralidade e o risco que exalam.” O período de pedido de matrícula para alunos regulares vai até 28.08 e os interessados devem fazer a solicitação diretamente em e-mail endereçado à Secretaria (ppgjor@contato.ufsc.br). Os pedidos de matriculas isoladas, provenientes de outros interessados (alunos de outros PPGs e pessoas sem vínculo com a UFSC), podem ser feitas entre 29.08 e 03.09, também por e-mail endereçado à Secretaria (ppgjor@contato.ufsc.br). O plano de ensino da disciplina pode ser consultado aqui.


  • Desafios contemporâneos da Comunicação política é o tema da aula magna 2024/2, com o professor Ricardo Fabrino Mendonça (UFMG)

    Publicado em 20/08/2024 às 16:51

    O professor Ricardo Fabrino Mendonça é o convidado do PPGJOR para proferir a aula magna que abre o semestre 2024/2. A aula Desafios contemporâneos da comunicação política acontecerá no próximo dia 26 de agosto, às 9h30, no Auditório do Bloco E do CFH e é aberta a todos interessados. A palestra abordará o ambiente complexo em que as sociedades democráticas do século XXI estão inseridas, considerando as oportunidades e os riscos das mudanças recentes na estrutura e na dinâmica da comunicação e da política. Professor do Departamento de Ciência Política da UFMG, Fabrino é um dos mais importantes pesquisadores brasileiros em torno das temáticas Teoria Democrática, Políticas de Confronto e Comunicação e Política, com trabalhos reconhecidos no Brasil e no exterior. Ele coordena o Margem – Grupo de pesquisa em Democracia e Justiça e integra o Comitê Gestor do INCT em Democracia Digital (INCT-DD). É pesquisador associado ao Centre for Deliberative Democracy and Global Governance da Austrália e foi pesquisador visitante na Australian National University (Austrália), na University of Canberra (Austrália) e na University of California Irvine (EUA). Bolsista de produtividade do CNPq e pesquisador da Fapemig é, também, um dos autores, com os professores Fernando de Barros Filgueiras e Virgílio Almeida, de Algorithmic Institutionalism: The changing rules of social and Political Life. (Oxford University Press, 2023, no prelo, vencedor de melhor livro da ABCP/2024); e um dos organizadores de Crises da Democracia e Esfera Pública (Editora UFMG, 2023) e de Research Methods in Deliberative Democracy (Oxford University Press, 2022), além de vários outros livros. No mesmo dia e local, às 14 horas, o professor Fabrino apresenta e discute o tema Algorítimos Institucionais, objeto de seu mais recente livro, com pesquisadores dos programas de pós-graduação em Sociologia e Ciência Política e de Jornalismo. A atividade é aberta ao público. Os dois eventos são promovidos pelos programas de pós-graduação em Jornalismo (PPGJOR) e Sociologia e Ciência Política (PPGSP), em uma parceria exitosa que em sua edição anterior abordou a esfera pública e a perspectiva contemporânea de Habermas. A aula magna também faz parte das comemorações dos 45 anos do Curso de Jornalismo da UFSC.

    Resumo da programação:

    Dia: 26.08.2024

    Local: Auditório do Bloco E – CFH

    9h30-11h30

    Aula magna: Desafios contemporâneos da comunicação política

     14h–16 h

    Palestra: Algorítimos Institucionais