Programa de Pós-Graduação em Jornalismo
  • Professor do PPGJOR palestra em universidades portuguesas

    O professor do PPGJOR, Rogério Christofoletti, que está em estágio pós doutoral na Universitat de València, na Espanha, palestrou em duas universidades portuguesas. A primeira conferência, derivada de um convite da professora Madalena Oliveira, intitulada “Jornalismo em crise: ética, qualidade e credibilidade”, aconteceu no dia 13/11, no Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) da Universidade do Minho. Na oportunidade, Rogério discutiu as relações entre ética, qualidade e credibilidade no jornalismo. A segunda palestra, na Universidade de Coimbra, se deu a partir do convite do professor Carlos Camponez, com quem Rogério colabora há mais de uma década nas pesquisas sobre Ética no Jornalismo. A promoção do evento foi do Departamento de Filosofia, Comunicação e Informação da Universidade e discutiu os protocolos de cuidados éticos na coleta e interpretação de dados científicos, na publicação de resultados e devolutiva aos participantes.


  • Doutorandos do PPGJOR conquistam bolsas para pesquisa no exterior

    Três doutorandos do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo (PPGJOR) foram contemplados com bolsas do Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE) da CAPES, para a realização de atividades de pesquisa em universidades fora do país. Os alunos Marcelo De Franceschi dos Santos, Yaskara Ferreira Pinto  desenvolverão parte de suas teses em Portugal, respectivamente, na Universidade do Porto (UP), em Porto, e na Universidade da Beira Interior (UBI), em Covilhã, enquanto a doutoranda e Gessiela Nascimento vai à Universidade Complutense de Madrid (UCM), na Espanha. 

    Durante o período no exterior, entre janeiro e maio de 2026, Marcelo vai pesquisar sobre a história do fotojornalismo, sob supervisão da professora Ligia Ferro, do Instituto de Sociologia da Faculdade de Letras da UP. Ele acredita que o estágio na universidade vai oportunizar o desenvolvimento de sua tese. “Pretendo me dedicar ao aprofundamento da pesquisa na historiografia da fotografia jornalística, tendo contato com referências da área e abordá-la por uma perspectiva social”, afirma. 

    Entre fevereiro e julho de 2026, Yaskara vai estar em Covilhã para ser orientada pelo professor João Canavilhas, discutindo sobre os sujeitos contemporâneos, atravessados pela plataformização, e as consequentes transformações narrativas do jornalismo. No período, Yaskara pretende qualificar a pesquisa e fomentar a colaboração internacional entre a UFSC e a UBI. “Tenho a expectativa de conhecer os trabalhos desenvolvidos no LABCOM, trocar com outros pesquisadores e ampliar os horizontes dentro da temática das novas tecnologias”, comenta. 

    Já Gessiela vai a Madrid de outubro de 2026 a junho de 2026, para qualificar sua pesquisa que será supervisionada pelo professor Manuel Ángel Fernández Sande. A doutoranda vai investigar o uso das fontes em podcasts narrativos de não ficção na Espanha e sua relação com a classificação de fontes do rádio expandido no Brasil. Para Gessiela “Pesquisar sobre podcasts e fontes na Universidade Complutense de Madri é como abrir uma nova janela para a pesquisa que venho desenvolvendo no Brasil. Estar em outro país amplia meu olhar para outras práticas e modos de pensar o jornalismo sonoro. Levo minhas perguntas, mas vou em busca de encontros, perspectivas e inquietações que tornem este trabalho mais consistente e conectado com o mundo”.

    O Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE) é financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (CAPES) e tem como objetivo ampliar a internacionalização da pesquisa acadêmica, possibilitando que doutorandos realizem parte de seus estudos em instituições estrangeiras.


  • Professora do PPGJOR realiza mobilidade internacional

    A professora Fabiana Piccinin, do PPGJOR, foi selecionada para o Programa de Mobilidade para uma estadia como professora visitante na Faculdade de Comunicação da Universidade de Santiago de Compostela (USC), na Espanha. Fabiana esteve na USC  entre os dias 27 de outubro e 10 de novembro, sob convite e supervisão do professor Jorge Vázquez Herrero. Durante o período, a professora participou de diversas atividades acadêmicas, incluindo reuniões, mediação de eventos, aulas, palestras e encontros para planejamento de projetos conjuntos entre a universidade e o PPGJOR. 

    Na sexta-feira, 31 de outubro, Fabiana mediou a palestra do professor Jorge para  a disciplina “Estudos e Tendências em Cibercultura”, organizada em rede pela JorTec — Rede de Pesquisa Aplicada em Jornalismo e Tecnologias, vinculada à Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor), cujo tema foi “Tensiones a través de formatos y plataformas en el periodismo digital”.

    Na quarta-feira, dia 05 de novembro, a professora apresentou a palestra intitulada “Perspectivas en la investigación de las narrativas y las plataformas” para o Grupo de Pesquisa Estudos de Novos Medios. Na oportunidade, tratou da trajetória de pesquisa que vem fazendo acerca das relações sobre a teoria da Narrativa e os conteúdos audiovisuais jornalísticos. Ainda apresentou os componentes do Grupo de Estudos sobre Narrativas Audiovisuais Jornalísticas (Genajor/CNPQ).  E na sexta-feira, dia 07, ministrou a aula “Narrativas en plataformas digitales: Una invitación para las audiencias de noticias televisivas” para a disciplina de Audiencias y consumos informativos, conduzida pela professora Ana Isabel Vázquez Rodríguez no mestrado em Comunicación y Periodismo.bNesse momento, discutiu a plataformização dos telejornais.

    Após atividades na Espanha, Fabiana seguiu para Covilhã, em Portugal, onde participa do 7º Congresso Internacional de Jornalismo para Dispositivos Móveis e Inteligência Artificial (JDMI), de 13 a 14 de novembro, na Universidade da Beira Interior (UBI). No evento, a docente apresenta o trabalho “Plataformizar telejornal, editar para o algoritmo e seduzir o público: A narrativa do JN sobre a posse de Trump na plataforma X”, assinado com as orientandas de Iniciação Científica e pós-graduação Fernanda Zwirtes, Karin Konzen Franco, Nathaly Bittencourt e Yaskara Ferreira Pinto. O estudo integra as pesquisas desenvolvidas pela professora sobre narrativas plataformizadas no jornalismo audiovisual.


  • Professor do PPGJOR palestra em evento interdisciplinar sobre sustentabilidade para a vida

    O professor aposentado Jorge Kanehide Ijuim, voluntário no PPGJOR/UFSC, participa do Encontro Interdisciplinar do Observatório de Sustentabilidade para a Vida, promovido pelos programas de pós-graduação da Universidade da Região de Joinville (Univille). O evento ocorreu nesta quarta-feira, dia 12 de novembro, e reuniu pesquisadores e pesquisadoras de diferentes áreas do conhecimento em painéis voltados à construção de marcos teórico-técnicos interdisciplinares.
    Em sua participação, o professor abordou as pesquisas desenvolvidas no PPGJOR e as temáticas estudadas pelo Grupo de Estudos Jornalismo e Direitos Humanos (DHJor), que pertence ao Programa. Entre os pontos apresentados, o docente enfatiza a importância da produção de informação qualificada e o combate à desinformação como formas de atuar pela sustentabilidade para a vida.
    Ijuim também discutiu como os debates sobre questões de gênero, étnico-raciais, infância e adolescência, população em situação de rua e violência psicológica contribuem para a construção de uma cultura de direitos humanos. “Esses esforços ajudam na elevação da dignidade humana, portanto, também são maneiras de almejar essa sustentabilidade”, afirma.
    Mais informações sobre o encontro, que acontece entre os dias 11 e 13 de novembro, estão disponíveis no site oficial do Observatório de Sustentabilidade para a Vida.


  • Fontes de informação sobre feminicídios: pesquisadoras do PPGJOR publicam capítulo em livro internacional

    A professora Terezinha Silva e a doutoranda Thais Araujo, integrantes do grupo de pesquisa Transverso, do PPGJOR/UFSC, acabam de publicar um capítulo em livro editado pela Dykinson, na Espanha, no qual analisam a utilização de fontes de informação em matérias jornalísticas sobre feminicídios. O estudo, intitulado “Las fuentes de información y el debate sobre la violencia de género: un estudio sobre cobertura periodística de feminicídios en Brasil”, foi apresentado e discutido originalmente no X Congresso Internacional Género y Comunicación, realizado no final de outubro em Cádiz, na Espanha.  Depois, foi ampliado, submetido e aprovado para a publicação no livro “Comunicación y Género en el siglo XXI.
    No trabalho, explicam as pesquisadoras, o objetivo foi aprofundar a reflexão sobre a presença e diversidade de fontes nas notícias sobre os crimes de feminicídio, e sobre o potencial das fontes utilizadas para estimular um debate e um aprendizado social sobre a violência de gênero através da cobertura da imprensa.  Elas partiram de um estudo mais amplo sobre a cobertura de feminicídios, realizado pelo grupo Transverso entre 2021 e 2023, e mostraram um mapeamento das fontes utilizadas em cobertura da Rede NSC, principal grupo de comunicação em Santa Catarina, entre os anos de 2015 e 2021, período da pesquisa do Transverso.
    Elas lembram que a pesquisa do Transverso sobre a cobertura de feminicídios em Santa Catarina identificou um crescimento exponencial de notícias sobre estes crimes na imprensa, principalmente após 2018. Isso as levou a indagar se a maior visibilidade desses assassinatos foi sendo acompanhada por uma discussão mais aprofundada sobre a violência de gênero nas notícias divulgadas, potencializando assim um aprendizado social sobre as causas das violências de gênero e das  possibilidades de enfrentamento do problema.
    A partir do mapeamento das fontes utilizadas, as pesquisadoras desenvolveram o argumento de que a ausência de fontes oriundas de movimentos feministas ou especialistas em violência de gênero nas notícias torna superficial, inexistente ou descontextualizado o tratamento da violência de gênero na cobertura sobre feminicídios.
    “A visibilidade aos crimes é acompanhada pela invisibilidade de determinadas fontes de informação que são fundamentais para trazer ao debate público as raízes estruturais e os valores que estão na base da violência de gênero, assim como as ações públicas capazes de preveni-la e combatê-la”, apontam no trabalho. Para elas, não considerar estas outras fontes e continuar priorizando apenas a polícia compromete o potencial da cobertura jornalística e a contribuição que pode dar  para a mudança da cultura machista que produz estas violências.
    A partir da pesquisa realizada pelo Transverso, em 2023 o grupo construiu uma lista de fontes especializadas em violência de gênero e temas relacionados, recentemente atualizada e que está acessível para consulta de jornalistas.