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Professora do PPGJOR palestra em evento comemorativo ao rádio no RS
Publicado em 08/09/2024 às 20:33A professora do PPGJOR Valci Zuculoto integrou uma mesa de debates que celebrou os 100 anos do rádio no Rio Grande do Sul, neste dia 7 de setembro. Valci falou enquanto presidenta da ALCAR, a Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia, sobre o papel das mulheres na construção histórica do rádio gaúcho. O evento foi promovido pela ARI, a Associação Riograndense de Imprensa e aconteceu na sede da entidade em porto Alegre. Na mesa com Valci, estiveram o presidente da ARI, jornalista José Nunes e o professor e pesquisador Luiz Artur Ferraretto (UFRGS) que,como Valci, trabalhou em diferentes emissoras de rádio em Porto Alegre. Ainda esteve na mesa, o pesquisador e assessor da diretoria científica da ALCAR, Luciano Klöckner que falou sobre a segunda edição do Anedotário do Rádio Gaúcho: 100 anos de história, que narra fatos curiosos de vários radialistas e jornalistas. A obra já está em pré-venda e foi organizada por Luciano e pelo jornalista Plínio Nunes (in memoriam). O evento encerrou com uma visita à exposição de aparelhos de rádios antigos da Cacaredo e um coquetel patrocinado pela Borrussia e Dado Bier.
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Professores e alunos do PPGJOR marcam presença no Intercom 2024
Publicado em 06/09/2024 às 21:56O Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGJOR/UFSC) esteve muito bem representado no Congresso Intercom 2024 pela coordenação de diversas atividades e apresentação de trabalhos de professores e alunos de graduação, de mestrado e doutorado. O evento, considerado um dos mais importantes na área de comunicação no Brasil, é uma oportunidade significativa para promoção do debate sobre os desafios contemporâneos enfrentados pelo jornalismo e pela comunicação. Nesta edição do Intercom, a primeira semana da programação, de 27/08 a 29/08, aconteceu de forma remota, enquanto a segunda semana, de 03/9 a 06/09, se deu presencialmente.
Participação do PPGJOR na etapa remota:
PAINEL PESQUISA EM TELEJORNALISMO (É)DITADA COM AFETO
Carlida Emerim
GP COMUNICAÇÃO PARA A CIDADANIA
Movimentos Negro e Indígena e a Crítica ao Jornalismo Marisvaldo Silva Lima e Tatiane Karina Barbosa de QueirozGP COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO:
Como Brasil e Portugal conduzem suas políticas de educação midiática e como podem contribuir para melhoria de ambos
Ivone Ananias dos Santos Rocha e Rita de Cássia Romeiro PaulinoImpactos de ferramentas de Inteligência Artificial na sala de aula Nicolas Canale Romeiro, André Salomão, Letícia Maria Fraporti Zanini e Milton Luiz Horn Vieira
GP FOTOGRAFIA:
Fotojornalismo em crise? Correlações entre processos de convergência e condições de trabalho de repórteres fotográficos
Anderson José da Costa CoelhoGP SEMIÓTICA DA COMUNICAÇÃO
Narrativas paralelas, estéticas divergentes: a construção semiótica na dualidade dos mundos de Coraline e o Mundo Secreto
Alexia Silva da Silveira Araujo, Richard Perassi Luiz de Sousa e Milton Luiz Horn VieiraGP TECNOLOGIAS E CULTURAS DIGITAIS
TikTok e true crime: o papel da plataforma na visibilidade de crimes reais Ana Luiza Duarte
GP TEORIAS DO JORNALISMO
As transformações no papel do jornalista com o advento da Inteligência Artificial Generativa Francilene de Oliveira Silva
Participação do PPGJOR na etapa presencial:
GP CINEMA:
Ideologias do capital no “Cinema Ambiental” Dominante: Reflexões a Partir de Documentários da Netflix
Ana Paula BragagliaGP COMUNICAÇÃO ANTIRRACISTA E PENSAMENTO AFRODIASPÓRICO
Educação étnico-racial na formação de jornalistas: análise de currículos de cursos da região Norte
Jaine Araújo da SilvaGP COMUNICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL E LOCAL
Mapeando interesses do público local: apontamentos preliminares sobre um survey em Florianópolis (SC)
Lucas Santos Carmo Cabral, Gabriela Bregolin Grillo, Andressa Kikuti DancoskyGP COMUNICAÇÃO, MÚSICA E ENTRETENIMENTO
Opinião ou reprodução? Relações entre jornalismo e indústria fonográfica no conteúdo da coluna de Música Popular do jornal florianopolitano O Estado em um período de modernização
Giovanni de Sousa VellosoConflitos e narrativas em torno do lançamento do álbum Cartola (1974): imprensa, história e memória
Matheus PismelGP COMUNICAÇÃO, TECNICIDADES E CULTURAS URBANAS
Um novo mapa noturno das mediações para compreender a juventude periférica de Criciúma (SC)
Marli Paulina VitaliGP ESTUDOS DE TELEVISÃO E TELEVISUALIDADE
A Televisão com identidade própria: o Modelo da Televisão Brasileira Paulo Vitor Tavares, Luciane Maria FadelGP FOTOGRAFIA
Mapeamento dos estudos em fotojornalismo no Brasil no período de 2012 a 2021
Jhenni Suelen Costa QuaresmaReflexões sobre a autoria em projetos fotojornalísticos de longa duração premiados pelo World Press Photo
Gustavo Paulo ZontaDesertos de Notícias: pistas para compreender a escassez de informação jornalística no contexto brasileiro
Daniel Barbosa CassolGP POLÍTICAS E ESTRATÉGIAS DA COMUNICAÇÃO
O combate à desinformação no Governo Lula: as tentativas de criminalização das fake news e de regulamentação das mídias sociais e dos mercados digitais Paulo Fernando Liedtke
GP RÁDIO E MÍDIA SONORA
Quem são as mulheres mais retratadas nas edições da Revista do Rádio publicadas de 1948 a 1950 Valci Regina Mousquer Zuculoto; Raphaela Xavier de Oliveira Ferro; Danielly Cardoso Alves; Pedro Guerrazzi de Souza; Lara Roberta Apolinário e Silva e Érica Maria Zucchi
Trajetória das pesquisadoras do GP Rádio e Mídia Sonora da Intercom no rádio Nayane Brito
Uma proposta de periodização histórica da Rádio Ponto UFSC Luiz David Padilha
Mapeamento de pesquisas sobre podcast jornalístico no Brasil: um estudo exploratório a partir das Teses e Dissertações da CAPES (2011-2023) Gessiela Nascimento da Silva e Valci Regina Mousquer Zuculoto
Reportagem radiofônica: das transmissões de cima de galinheiros ao podcast narrativo: Alcides Mafra
Particularidades da transmissão radiojornalística do Carnaval carioca Anderson Luiz Condor Baltar
Coordenação da Sessão 08: Radiodifusão Comunitária Nayane Brito
GP SEMIÓTICA DA COMUNICAÇÃO:
Diagramas semióticos pelas fronteiras entre biografia, cinema e literatura Patricia de Oliveira IuvaGP TELEJORNALISMO:
Alterações no grafismo televisual no Jornal Nacional: uma atualização das tipologias e usos Ana Juliana FontesA Tragédia das Enchentes Narrada pela Plataforma: de como o JN vai ao Instagram Fabiana Piccinin, Karin Konzen Franco, Yaskara Ferreira Pinto
GP TEORIAS DO JORNALISMO
Humanização do jornalismo requer humanização do jornalista Jorge Kanehide Ijuim e Lynara Ojeda
Metodologias de estudo da cobertura jornalística: análise das teses e dissertações do Programa de Pós-graduação em Jornalismo da UFSC
Ricardo A. C. Pereira, Marisvaldo Silva Lima, Luiz Henrique Zart e Sebastião Nascimento JuniorDocumentário como produção jornalística: valores-notícia nos TCCs de Jornalismo
Caroline Westerkamp Costa
Além das atividades e apresentações de trabalho, os professores do PPGJOR, Valci Zuculoto e Jorge Kaneide Ijuim, conquistaram prêmios e distinções no evento. Valci ganhou o Prêmio Luiz Beltrão – Categoria Maturidade Acadêmica – Intercom 2024, enquanto Jorge foi homenageado com o Jubileu de Prata pelos 25 anos de atuação junto à entidade.
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Professora do JOR e PPGJOR UFSC recebe Prêmio Luiz Beltrão – categoria Maturidade Acadêmica
Publicado em 02/09/2024 às 19:36A professora Valci Regina Mousquer Zuculoto, do Curso de graduação e do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da UFSC, é vencedora do 26º Prêmio Luiz Beltrão, na categoria Maturidade Acadêmica, concedido pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom) ao conjunto da obra de pesquisador(a) sênior que tenha obtido reconhecimento nacional e/ou internacional. Valci Zuculoto vai receber a premiação nesta próxima quarta-feira, dia 4 de setembro, a partir das 19h30, em cerimônia a ser realizada no Auditório do Bloco 7 da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Balneário Camboriú/SC, durante o 47º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação.
O Prêmio Luiz Beltrão é promovido pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom) desde 1998 e tem quatro categorias: Maturidade Acadêmica. Liderança Emergente, Instituição Paradigmática e Grupo Inovador. As indicações de candidaturas, primeiramente, são feitas pela comunidade acadêmica das ciências da comunicação (não se restringe apenas aos associados da Intercom), dirigentes e colegiados dos cursos de comunicação (graduação e pós), institutos de pesquisa e outras entidades da área. Entre as candidaturas validadas conforme o regulamento da premiação, a escolha dos(as) vencedores(as) é feita por um colegiado, composto por ex-presidentes da Intercom, pelo atual presidente da entidade e por vencedores(as) em todos os anos do Prêmio Luiz Beltrão na Categoria “Maturidade Acadêmica”.
Valci Zuculoto, professora do Departamento de Jornalismo da UFSC há 34 anos, desde 1990, é jornalista por formação (UFRGS), Mestre e Doutora (PUCRS) e Pós-Doutora em Comunicação (UFRJ). Atual presidenta da Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia (ALCAR), também coordena a Rede de Pesquisa em Radiojornalismo (RadioJor) da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor) e a webemissora Rádio Ponto UFSC. É Conselheira da Associação Brasileira de Ensino de Jornalismo (ABEJ), secretária de educação da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e diretora do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina (SJSC). Já atuou na Zero Hora, Rádio Gaúcha, Isto É, O Globo. Foi diretora da rádio FM Cultura/Porto Alegre. Autora de “A programação de rádios públicas brasileiras” e “No ar, a história da notícia de rádio no Brasil”, além de organizadora/coautora de várias outras publicações sobre rádio e jornalismo.
Entre outras premiações, já recebeu o Prêmio Luiz Beltrão da Intercom (2017), na categoria Liderança Emergente. Nesta edição do Prêmio Luiz Beltrão, é vencedor da categoria Liderança Emergente o professor Álvaro Bufarah Júnior, da Universidade Mackenzie (SP), que realizou seu pós-doutorado no PPGJOR UFSC em 2020, sob a supervisão da professora Valci Zuculoto. Os outros vencedores do Luiz Beltrão são: Categoria Instituição paradigmática para o Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social; Categoria Grupo inovador para o Grupo de Estudos Muniz Sodré sobre Relações Raciais (GEMS) – Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
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Conferência do Presidente da Lusocom sobre Camus para o PPGJOR tem nova sala
Publicado em 30/08/2024 às 16:33O Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da UFSC promove na próxima quinta-feira, 5 de setembro, a conferência internacional “Percursos do bem fazer jornalismo: reflexões a partir de Camus”, com o professor Carlos Camponez, da Universidade de Coimbra. O evento acontece a partir das 14 horas no Auditório Elke Hering, na Biblioteca Universitária, e é gratuito e aberto ao público. Camponez é presidente da Federação Lusófona de Ciências da Comunicação (Lusocom) e vice-presidente da Associação Portuguesa das Ciências da Comunicação (SOPCOM). Pesquisador experiente, o conferencista é um dos principais autores lusófonos sobre ética profissional no jornalismo, tendo publicado artigos e livros sobre o tema, com destaque para “Deontologia do Jornalismo” (Ed. Almedina, 2011) e “Jornalismo e Qualidade no Mundo de Expressão Portuguesa” (University Saint Joseph, 2022). Esta é a segunda vez de Camponez no PPGJOR. Na primeira, cumpriu uma curta estância de intercâmbio científico em 2017, quando deu um minicurso sobre liberdade de expressão no século XXI e estreitou colaborações com o Observatório da Ética Jornalística (objETHOS). Na conferência da próxima quinta, Camponez vai abordar um tema de interesse recente: a experiência como jornalista de Albert Camus (1913-1960), escritor franco-argelino que ganhou o Prêmio Nobel de Literatura em 1957 e que ofereceu grandes contribuições para se pensar a liberdade, a responsabilidade e a própria condição humana. Para Camponez, a trajetória de Camus traz algumas pistas de como o jornalismo pode ser exercido na atualidade. A conferência internacional “Percursos do bem fazer jornalismo: reflexões a partir de Camus” é uma promoção do PPGJOR e mais uma atividade das celebrações dos 10 anos do Doutorado em Jornalismo.
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Professora do PPGJOR ministra minicurso para jornalistas sobre cobertura de feminicídios
Publicado em 30/08/2024 às 15:24Uma parceria entre os grupos de pesquisa GCODES (Gênero, Comunicação, Democracia e Sociedade, do PPGCP/UFPA), Transverso – Estudos em Jornalismo, Interesse Público e Crítica, (PPGJOR/UFSC) e o Sindicato dos Jornalistas do Pará (SINJOR) reuniu jornalistas em um minicurso sobre violência de gênero e cobertura jornalística. O evento, realizado de forma remota no dia 21 de agosto, teve a participação de 47 pessoas. O minicurso foi ministrado pela professora Terezinha Silva, do grupo de pesquisa Transverso (PPGJOR/UFSC), que nos últimos anos tem coordenado pesquisas sobre cobertura de feminicídios. O tema é objeto de sua pesquisa também no período de pós-doutorado, realizado em parte na Universidade de Sevilha, na Espanha (setembro/2023 a fevereiro/2024), e parte junto à Universidade Federal do Pará (março a agosto/2024). Ao contextualizar o tema no minicurso, ela lembrou que as estatísticas sobre feminicídios no Brasil (1.467 em 2023) ou em quaisquer dos estados brasileiros, todos os anos, mostram o quanto o problema é estrutural. Disse que se trata de um problema público, de todos, e que seu enfrentamento depende de ações coletivas, envolvendo muitos atores e instituições, como os meios de comunicação, que têm um papel crucial na prevenção primária às violências de gênero que acabam levando aos feminicídios. Defendeu a necessidade de maior sensibilidade e compromisso dos meios e de jornalistas com o combate da violência contra as mulheres, o que significa um tratamento mais cuidadoso e menos superficial dos feminicídios, que supere a abordagem meramente policial-judiciária e passe a discutir as causas e as políticas de prevenção, porque o problema traz conseqüências tanto para as mulheres quando para o restante da sociedade. Em sua exposição, a professora indicou uma série de limites que as pesquisas sobre o tema têm mostrado no tratamento dos crimes contra mulheres na cobertura da imprensa. Indicou também uma série de sugestões de ações que podem contribuir para melhorar a cobertura. Compiladas de vários estudos e pesquisas sobre o tratamento do tema pelos meios de comunicação, as sugestões foram apresentadas na forma de um “check-list para avaliar a qualidade da cobertura de feminicídio”. Disse que o check-list é uma ferramenta que pode auxiliar tanto os jornalistas que fazem a cobertura do tema, quanto de pesquisadoras(es) ou outras pessoas interessadas em analisar a qualidade do tratamento desses crimes na imprensa. A vice-presidenta do SINJOR-PARÁ, Simone Romero, destacou a importância da parceria entre academia e sindicato para a concretização de atividades de formação como a realizada e para o diálogo sobre os problemas que afetam a sociedade e a atividade jornalística. Lembrou dos desafios enfrentados no contexto atual para o exercício da profissão. Entre eles, apontou a plataformização do jornalismo – um problema transnacional que as entidades profissionais estão tendo que enfrentar, já que traz impactos consideráveis para os(as) jornalistas, para o desempenho de suas atividades e suas condições de trabalho. Na lógica das plataformas – explicou – o que importa é a instantaneidade e não a qualidade ou aprofundamento do que é tratado. E isso impacta no que é considerado de relevância, porque passa a ser relacionada com acessos e cliques, o que produz uma série de distorções. No debate aberto após o minicurso é mediado pela professora Rayza Sarmento, coordenadora do GCODES/PPGCP/UFPA, as participantes também destacaram a importância dessas iniciativas e espaços para a formação de jornalistas; de sensibilizar os(as) profissionais para uma cobertura mais comprometida com a igualdade e os direitos das mulheres; de fazer uma cobertura mais crítica em relação às obrigações do Estado em garantir a proteção das vítimas de violência de gênero, sem que isso signifique minimizar a relevância de mecanismos que têm salvado a vida de muitas mulheres, como as medidas protetivas; de ampliar as fontes de informação utilizadas nas notícias sobre feminicídios, buscando incluir também mais mulheres como fontes especializadas; e de reforçar a formação em ética nos cursos de jornalismo.