Programa de Pós-Graduação em Jornalismo
  • Magali Moser defende tese sobre a reportagem como método

    Publicado em 15/12/2021 às 08:13

    A doutoranda Magali Moser defende amanhã, 16 de dezembro, a partir das 14h30, a tese intitulada “O método da reportagem: um estudo a partir de depoimentos de repórteres especiais”, orientada pelo professor Eduardo Meditsch. Os professores Raúl Osório Vargas (Universidad de Antioquia, na Colômbia), Valci Zuculoto e Jorge Kanehide Ijuim (ambos do PPGJOR/UFSC) compõem a banca de avaliação. A defesa será por sistema de videoconferência e pode ser acessada neste link. Discentes do PPGJOR podem registrar sua presença aqui.

    O estudo apresenta como objetivo central avançar na explicitação do método da reportagem em profundidade, aquela que transgride os limites, condicionamentos e restrições impostos pelas rotinas e padrões dominantes na indústria jornalística. O referencial teórico parte da concepção do jornalismo como forma social de conhecimento, das noções de conhecimentos tácito e explícito e das competências jornalísticas.

    Depoimentos coletados em pesquisa documental e entrevistas em profundidade com 12 repórteres especiais com atuação no Brasil servem como objeto empírico. O corpus se baseia nas respostas de Adriana Carranca, Andrea Dip, Armando Antenore, Caco Barcellos, Chico Felitti, Daniela Arbex, Fabiana Moraes, Fábio Bispo, José Hamilton Ribeiro, Mauri König, Natália Viana e Renan Antunes de Oliveira (in memoriam).

    A tese é formada por sete capítulos. Como guia para os procedimentos metodológicos, a análise de conteúdo tem como critérios os três saberes jornalísticos: de reconhecimento, de procedimento e de narração. Os resultados revelam dificuldades dos profissionais em explicitar suas metodologias de trabalho, porém, a análise permite identificar semelhanças e regularidades no processo de produção, subjacentes aos fazeres individuais, evidenciando a existência de um método profissional.


  • Doutoranda defende tese sobre a carreira dos jornalistas de dados

    Publicado em 14/12/2021 às 08:10

    Amanhã, quarta-feira, 15, a partir das 10 horas, Patrícia Medeiros de Lima, doutoranda do PPGJOR, defende a tese “O micromundo dos jornalistas de dados no Brasil: carreira profissional e construção de identidade”, orientada pela professora Rita de Cássia Romeiro Paulino (UFSC) e coorientada pelo professor Fábio Henrique Pereira (UnB). A banca de avaliação é formada pelos professores Márcio Carneiro dos Santos (UFMA), Florence Le Cam (ULB) e Daiane Bertasso (UFSC).

    O objetivo da pesquisa é analisar a carreira dos jornalistas de dados brasileiros. Para isso, é observada a carreira no jornalismo e como o Jornalismo de Dados (JD) se configura na trajetória profissional dos entrevistados. Trata-se de indivíduos que, no percurso da carreira, ingressaram no micromundo do JD, espaço situado entre mundos sociais distintos. O Jornalismo de Dados integra o mundo dos jornalistas, por se utilizar de um conjunto de convenções tanto associadas às práticas e valores tradicionais da produção jornalística, como a de bandeiras ideológicas advindas das Ciências da Computação, entre outros mundos

    O trabalho está divido em cinco capítulos. O primeiro, apresenta uma revisão de estudos sobre o Jornalismos de Dados. O segundo, trata dos aportes teóricos aos quais a pesquisa se filia, como os estudos das profissões a partir do Interacionismo Simbólico. No terceiro é desenvolvido o percurso metodológico, que parte de uma triangulação de métodos. O quarto capítulo é composto pelos dados do prelúdio da análise, capítulo que antecede e sustenta o capítulo de análise. E por fim, o quinto capítulo que apresenta a análise das carreiras dos jornalistas de dados brasileiros.

    A sessão de defesa acontece por via remota, seguindo as restrições impostas pela pandemia de Covid-19, e pode ser acompanhada por este link. Estudantes do PPGJOR podem registrar sua presença aqui.


  • Bolsas Fapesc: Comissão do PPGJOR amplia inscrições para mestrandos

    Publicado em 13/12/2021 às 12:30

    A Comissão Permanente de Bolsas do PPGJOR/UFSC vai receber até a próxima quarta-feira, dia 15/12, inscrições de mestrandos interessados em concorrer a bolsas de Mestrado previstas no edital nº 48/2021 da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc). Como até o último dia 12 de dezembro não houve inscrições de mestrandos que integravam o edital anual de bolsas 2021 do PPGJOR, a Comissão decidiu nesta segunda-feira, 13/12, abrir a possibilidade para a inscrição de mestrandos não bolsistas e que não tenham participado do edital anual do Programa.

    Os mestrandos interessados devem ler com atenção o edital nº 48/2021 da Fapesc e verificar se seu projeto de pesquisa no Programa de Pós-Graduação está alinhado com os objetivos do edital e se poderá estabelecer relações com ao menos um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (por exemplo, Igualdade de gênero; Redução das desigualdades; Educação de qualidade; Consumo e produção responsáveis; Paz, Justiça e Instituições Eficazes, Fome Zero, Agricultura Sustentável, etc ). É importante ainda atentar aos “critérios para seleção dos bolsistas”, à documentação que será exigida para a “implementação da bolsa” e ao “Plano de Trabalho do Bolsista” (ANEXO III do edital). Além das exigências específicas do edital Fapesc, é necessário que os interessados cumpram todas as demais exigências da legislação vigente sobre bolsas (Resolução 01/2018 do PPGJOR).

    Para se inscrever, os mestrandos devem enviar três documentos: 1) Histórico acadêmico no PPGJOR; 2) Declaração simples assinada, atestando poder cumprir todas as exigências e poder apresentar todos os documentos requeridos pelo edital FAPESC nº 48/2021 (conferir o item 8 do edital, das letras “a” até “k”, e item 9, das letras “b” até “i”), até o prazo estabelecido no Cronograma do PPGJOR para a indicação do/a bolsista; e 3) Plano de Trabalho adequado aos objetivos e aos critérios de seleção de bolsistas estabelecidos no edital FAPESC nº 48/2021, conforme o modelo do Anexo III do edital, assinado pelo mestrando e por seu orientador.

    Os documentos para a inscrição dos mestrandos devem ser enviados à Comissão de Bolsas através do email bolsas.ppgjor@contato.ufsc.br , até a próxima quarta-feira, dia 15/12. No assunto do e-mail deverá constar: Nome da/o candidata/o_Inscrição Seleção Bolsa FAPESC Edital 48/2021.

    A Comissão esclarece que os prazos da seleção interna no PPGJOR são exíguos para poder atender ao cronograma e datas estabelecidas pelo edital Fapesc. Informa ainda que o resultado final da seleção interna (Mestrado e Doutorado) deve ser divulgado até o dia 17 de dezembro. No caso do Doutorado, a Comissão recebeu inscrições de sete doutorandos.


  • Projeto promove debate sobre direitos humanos, subjetividade e jornalismo

    Publicado em 13/12/2021 às 12:02

    O projeto de extensão DHJor realiza amanhã, 14, uma mesa de debates com o tema “Subjetividade e direitos humanos: perspectivas para tensionar o jornalismo no século XXI”. O evento acontece por sistema de videoconferência e pode ser acompanhado ao vivo, a partir das 19 horas, pelo YouTube.

    “A subjetividade é uma categoria chave para pensar o jornalismo”, afirmam os organizadores. “Modos de perceber e sentir a realidade, padrões de comportamento, políticas, ações, posições e corporalidades podem ser entendidas e problematizadas a partir de discursos e narrativas midiáticas que permeiam nosso cotidiano de diversas maneiras”.

    Destinado a estudantes, professores e profissionais da área e aberto gratuitamente à comunidade em geral, o debate fecha o ciclo de atividades desenvolvidas pelo DHJor em 2021. Vinculado ao Departamento de Jornalismo e ao PPGJOR, o DHJor é coordenado pela professora Daiane Bertasso Ribeiro e pelo professor Jorge Kanehide Ijuim, reunindo 11 estudantes do PPGJor, sendo oito do doutorado e três do mestrado, além de contar com a participação de egresso e egressas que hoje atuam em outras instituições de ensino superior.

    Neste debate, o DHJor propõe ainda refletir sobre as articulações entre subjetividade e direitos humanos no jornalismo a partir de abordagens teórico-filosóficas que dialogam ou se inscrevem no pensamento decolonial e que pautaram as atividades do projeto durante todo o ano. Assim, traz à tona temáticas de gênero, meio-ambiente, indígenas, étnico-raciais, da infância, violência, entre outras diversidades e desigualdades pautadas por uma narrativa cotidiana que, apesar de estar sob ataque na contemporaneidade, tem se afirmado como prática resistência.


  • Natasha Ramos defende dissertação sobre a sustentabilidade de nativos digitais

    Publicado em 10/12/2021 às 08:18

    A mestranda Alessandra Natasha Costa Ramos defende na próxima terça-feira, 14, a partir das 15 horas, a dissertação “Sustentabilidade financeira de meios jornalísticos nativos digitais no Brasil: um estudo a partir do Mapa do Jornalismo Independente”. O trabalho é orientado pela professora Stefanie Carlan da Silveira, e a banca de avaliação é formada pelas professoras Egle Spinelli (ESPM-SP) e Raquel Ritter Longhi (UFSC).

    A pesquisa examina formas de financiamento que possibilitam a sustentabilidade de meios jornalísticos nativos digitais no Brasil. O debate proposto fundamenta-se em conceitos como o de modelo de negócio, inovação midiática, jornalismo digital, jornalismo independente, jornalismo alternativo e nativos digitais.

    A dissertação está dividida em três capítulos e tem como objeto empírico composto o Mapa do Jornalismo Independente, publicado em 2016 pela agência Pública, com atualmente 217 iniciativas nativas digitais, e o conteúdo das respostas a questionários aplicados junto aos responsáveis por estes projetos de mídia. O objetivo da pesquisa é discutir, com base nos modelos de negócios de meios jornalísticos nativos digitais existentes, propostas de valor, formas de financiamento e relacionamento com o público que podem se relacionar à sustentabilidade financeira dos projetos mapeados. As ações metodológicas se dividem entre o estudo do Mapa e a aplicação de questionário junto aos responsáveis pelas iniciativas mapeadas, com conjunto de perguntas orientadas às duas hipóteses da pesquisa: 1) a de que muitas das iniciativas de jornalismo digital independente são encerradas ou encontram-se inativas pela dificuldade de se pensar e efetivamente implementar formas de financiamento que possibilitem a sustentação do projeto; e 2) a de que as iniciativas ativas (em funcionamento) que conseguiram estabelecer sua sustentabilidade financeira o fizeram a partir da diversificação de suas formas de financiamento para pelo menos três fontes de receita. Dentre as conclusões, está que a principal dificuldade enfrentada tanto pelos meios encerrados/inativos quanto pelos os arranjos jornalísticos ativos que não atingiram a sustentabilidade financeira é o efetivo estabelecimento de modelos de financiamento que gerem receita suficiente para sustentar o negócio. Nesse sentido, as fundações aparecem com destaque em modelos de negócios sustentáveis.

    A sessão de defesa acontece a distância, por sistema de videoconferência, e pode ser acompanhada por este link. Estudantes do PPGJOR podem registrar sua presença aqui.