Pesquisadores participam de congresso Ibero-americano
Pesquisadores do PPGJor participam do GT Comunicação, Cidadania e Direitos Humanos do IV Congresso Ibero-americano de Humanidades, Ciências e Educação. O evento, realizado de modo virtual de 23 a 27 de agosto pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), tem o tema Desafios Contemporâneos das Sociedades Ibero-Americanas.
Coordenado pelo professor Jorge Kanehide Ijuim e pelas egressas Cândida de Oliveira e Criselli Maria Montipó, o GT 10 – Comunicação, Cidadania e Direitos Humanos privilegia a reflexão sobre as interfaces entre comunicação direitos humanos e construção da cidadania, especialmente sobre como os processos comunicativos permeiam o tecido social e são inerentes ao processo de questionamento, debate e fortalecimento dos direitos humanos e da cidadania.
As sessões, realizadas nas tardes de 24 e 25 de agosto, reúnem pesquisadores de todo o Brasil e contam com grande participação de estudantes do PPGJor. Na sessão 1, das 14h às 17h30, Thais Araujo de Freitas apresenta o artigo A reforma da previdência e as pessoas com deficiência no processo deliberativo promovido pela mídia. Na mesma sessão Lynara Ojeda de Souza trata do tema Direitos humanos e jornalismo: reflexões sobre a importância dessas duas práticas sociais na atualidade. Magali Moser e Rafael Rangel Winch discutem Jornalismo e empatia: o potencial da reportagem na desnaturalização dos lugares sociais. Anaíra Sousa de Moraes Sarmento aborda Jornalismo e cidadania: representações sociais e direitos dos povos Romani (ciganos) em narrativas jornalísticas brasileiras.
A sessão 2, das 14h às 17h30, também conta com pesquisadores do PPGJor. O professor Jorge Kanehide Ijuim promove o debate sobre Jornalismo e Direitos Humanos: Quando a cobertura privilegia o fato e não as pessoas. Malena Wilbert discute Feminicídio na mídia: abordagem singular de um fenômeno universal. Marisvaldo Silva Lima também integra a sessão e aborda o tema Quilombolas na pesquisa em Comunicação: um mapeamento das revistas científicas brasileiras.
Sobretudo no cenário atual – em que se presencia a espetacularização e a banalização da violência, a cultura de exclusão e marginalização das diferenças e dos diferentes – o GT busca refletir sobre a responsabilidade urgente de meios de comunicação cumprirem seu papel ético-educativo na construção de pontes nessa sociedade heterogênea e estratificada. Também se dedica a problematizar como, ao contrário, algumas abordagens comunicativas acabam por reproduzir estereótipos e preconceitos.
A programação completa e os resumos GT Comunicação, Cidadania e Direitos Humanos podem ser consultados no site do congresso.