Programa de Pós-Graduação em Jornalismo

A doutoranda do PPGJOR/UFSC, Andressa Kikuti defende na próxima quinta-feira, 27, a tese “Trajetórias profissionais de jornalistas no Brasil”. A defesa acontece a partir das 8 horas, de forma híbrida: presencialmente, na sala de reuniões do Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política (PPGSP-CFH/UFSC); e pela internet pode ser acompanhada neste link https://meet.jit.si/AndressaKikuti

Na tese, Andressa analisa e interpreta, a partir de uma mirada feminista, as trajetórias profissionais de cerca de 3 mil jornalistas, a partir de currículos coletados no LinkedIn, procurando entender as diferenças de gênero e os efeitos da conjuntura (risco biográfico) sobre as carreiras. Ela também propõe uma tipologia para as carreiras de jornalistas no país.

Participam como avaliadores do trabalho as professoras Daiane Bertasso (UFSC), Paula Melani Rocha (UEPG) e Fabio Henrique Pereira (UnB), com sessão presidida pelo orientador, Jacques Mick.

O doutorando do PPGJOR/UFSC, Ricardo Aoki, defende no dia 25 de abril, a tese “Como Jornalismo do interior absorveu o WhatsApp nas suas práticas e se tornou refém do aplicativo para distribuir sua produção”. A banca acontece a partir das 8h e pode ser acompanhada neste link: https://conferenciaweb.rnp.br/webconf/rita-de-cassia-romeiro

Participam como avaliadores do trabalho, a professora  Stefanie Carlan da Silveira (UFSC), Mário Luiz Fernandes (UFMS) e Rodrigo Eduardo Botelho Francisco (UFPR). A sessão será presidida pela orientadora, professora Rita Romeiro Paulino.

Na tese, Aoki investiga a distribuição de conteúdo jornalístico em grupos de WhasApp privados de propriedade de portais periféricos de Santa Catarina. A hipótese defendida é que esses portais de notícias criaram uma dependência com o aplicativo onde a manutenção de grupos para o envio de matérias é um novo modo de distribuição para conquistar leitores e capital social em suas cidades de abrangência.

A pesquisa se dividiu em duas partes sendo a primeira relativa ao estado da arte, momento que se utilizou o método indutivo e a segunda se tratou dos testes de corroboração da hipótese onde o método utilizado foi o hipotético-dedutivo.

Na primeira etapa o estado da arte foi definido a partir de uma Revisão Sistemática da Literatura que relacionou as Tecnologias da Informação e Comunicação ao Jornalismo. Nessa etapa identificou-se o objeto de estudos a partir da percepção que o WhatsApp é a TIC que mais impacta no jornalismo.

Na segunda etapa, realizou-se a aplicação de um questionário com 265 portais de notícias do interior de Santa Catarina. Os resultados demonstraram que a distribuição de conteúdo via WhatsApp é parte fundamental da operação jornalística desses portais.

Três portais que responderam ao questionário participaram da fase de testes da hipótese. Momento que se analisou o fluxo de visitantes do portal a partir de publicações enviadas para o Facebook, Instagram, WhatsApp e Telegram. Durante uma semana os portais enviaram links parametrizados para suas plataformas sociais. Com auxílio do Google Analytics foi possível verificar qual plataforma envia mais usuários e acessos aos sites.

Os resultados puderam confirmar a hipótese no sentido que existe uma dependência do WhatsApp para conquistar e manter leitores.