O mestrando do POSJOR, Rafael Martins Alves, realiza a defesa de sua dissertação intitulada “O ensino de infografia nos cursos de jornalismo das universidades do Brasil e da Espanha” amanhã, 23, às 14 horas, na sala de videoconferência, Bloco B, CCE, UFSC. O objetivo da pesquisa foi investigar o estado da arte do ensino de infografia nos dois países, fazendo um comparativo das realidades brasileira e espanhola.
Sendo um produto jornalístico que visa informar utilizando conjuntamente imagem e texto, o infográfico, área multidisciplinar, necessita de conhecimentos de diversos campos, como a estatística, a cartografia, a animação, e principalmente, o design, que, ao lado do jornalismo, tem importância fundamental na infografia. A pesquisa mostrou que o aluno de jornalismo da Espanha recebe maior conteúdo de infografia e áreas afins do que o aluno de cursos brasileiros, além das redações espanholas integrarem mais o infografista do que as redações dos veículos de comunicação no Brasil. Além disto, a pesquisa trouxe diretrizes para um modelo de plano de ensino para esta disciplina, utilizando como base os dados coletados e o estágio de docência realizado em uma disciplina exclusiva de infografia.
A defesa pública terá como banca avaliadora os professores Ary Moraes (UFRJ), Rita Paulino (UFSC) e a orientadora Tattiana Teixeira (UFSC), com transmissão ao vivo pelo site http://www.videoconferencia.cce.ufsc.br
O POSJOR promove mais uma defesa pública de dissertação amanhã, a partir das 14 horas. A mestranda Janara Nicoletti defende o trabalho “O público e o privado no uso de redes sociais por jornalistas”, em que apresenta 34 documentos sobre o uso de redes sociais editadas por organizações jornalísticas brasileiras e internacionais. Essas normativas têm como foco orientar e normatizar a conduta dos jornalistas no uso das redes sociais digitais.
De acordo com as diretrizes expressas nos documentos analisados, a pesquisadora identificou que existe uma evidente contradição no posicionamento das organizações. De um lado, há o incentivo de fazer parte, interagir com o público e apreender novas formas de potencializar o trabalho jornalístico das redes sociais; do outro, há um grande controle para regular e limitar a conduta pessoal dos jornalistas em seus perfis pessoais, a fim de proteger a reputação e a imagem da empresa.
A banca avaliadora é formada pelos professores Elizabeth Saad Corrêa, da Universidade de São Paulo (USP), Bernardo Kucinski e Raquel Ritter Longhi, ambos da UFSC. O trabalho foi orientado pelo professor Rogério Christofoletti, e sua defesa pública acontece na sala de videoconferência do CCE, de onde terá transmissão ao vivo pela internet.
A mestranda Ana Marta Moreira Flores defende na próxima sexta-feira (26) a dissertação intitulada “Apropriações do Twitter pelo jornalismo de moda no Brasil”, sob orientação da professora Raquel Ritter Longhi.
Compõem a banca as professoras Renata Pitombo Cidreira, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Gislene da Silva e Rita Paulino, ambas da Universidade Federal de santa Catarina (UFSC). A defesa acontece na sala de videoconferência no dia 26 de outubro, a partir das 14h30.
O trabalho parte da aproximação teórica do jornalismo com a moda em uma construção apoiada por autores como Otto Groth, Luiz Beltrão, Gilles Lipovetsky e Lars Svendsen para, então, adentrar o cenário convergente em que se encontra o jornalismo contemporâneo. O microblog Twitter surge como manifestação real desse movimento convergente e é tomado como elemento da análise empírica na pesquisa. A categorização das apropriações do microblog pelo jornalismo de moda brasileiro – representado por perfis de veículos especializados e de perfis pessoais – configura uma delimitação deste jornalismo especializado que sugere se adaptar em busca de um público cada vez mais difuso.
A defesa poderá ser acompanhada ao vivo pela internet por este link.
