Doutorandos do PPGJOR conquistam bolsas PDSE

04/07/2024 11:40

Quatro alunos do PPGJOR, que ganharam bolsas de Doutorado Sanduíche em 2024, terão a possibilidade de integrar à sua formação, um período de  seis meses de estudos em outra Universidade. Três deles já saíram em junho e ficam até novembro de 2024. Ivone Rocha está na Universidade de Coimbra, em Portugal. Ela vai estudar a relação do jornalismo e da educomunicação com a escola básica de Portugal. Para a doutoranda, “Além da realização de um sonho de levar uma pesquisa do Brasil em Educação e Comunicação para Portugal, um país tão bem desenvolvido nessas áreas, significa levar para o ensino básico brasileiro uma experiência rica que tem o jornalismo como um importante coadjuvante na formação de sujeitos pensantes, críticos e responsáveis no uso das novas mídias”. Já Natália Huf  está na Université Libre de Bruxelles, na Bélgica. Ela está investigando como a presença de branded content impacta a credibilidade jornalística, a identidade profissional dos jornalistas e a sustentabilidade financeira das organizações de mídia. Diz a aluna que “Esse período sanduíche é uma oportunidade muito enriquecedora, que vai ajudar, não só a avançar na pesquisa, mas também crescer como pesquisadora e como pessoa. Nós sabemos as dificuldades que enfrentamos para fazer pesquisa no Brasil, e poder ter o apoio da Capes para viver essa experiência internacional é muito importante, pois permite não só fazer conexões e reforçar o diálogo entre a UFSC e universidades no exterior, mas também que nós, como pesquisadores, tenhamos a chance de ampliar nossos horizontes, tanto pessoais quanto profissionais”. Leopoldo Neto está na University of Toronto, no Canadá e vai aprofundar a investigação sobre as condições laborais da produção social de conhecimento jornalístico diante do novo panorama das relações capital-trabalho. Lucas Cabral sai em outubro deste ano para a Universidade de Beira Interior, em Portugal, onde fica até março de 2025. Ele vai estudar a relação entre o jornalismo local, o território e o comum, buscando pensar o jornalismo como a força do lugar para essa compreensão e entender as implicações disso na prática. Para o doutorando, “A possibilidade de passar seis meses em Portugal deve ser muito enriquecedora para a formação e a  pesquisa por poder estar em contato com referências importantes sobre o meu tema e também descobrindo novos lugares, o que é inspirador para os estudos. Espero poder ajudar a fortalecer as relações entre o PPGJOR e a UBI, além de voltar com contribuições relevantes para os meus colegas.”

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