Discentes do PPGJOR participam do 22º Congresso de Ciências da Comunicação da Região Sul

13/06/2023 17:38

 

 

 

Denise Lira, Laura Cabral, Luiz Henrique Zart, Maria Clara Moura e Sebastião Júnior participaram na última semana do 22º Congresso de Ciências da Comunicação da Região Sul (XXII Intercom Sul), na Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), em Guarapuava/Paraná.

Para a edição de 2023 do congresso regional, as alunas e alunos participaram da Divisão Temática 1 – Jornalismo (DT 1 – Jornalismo) que engloba a especificidade dos fenômenos jornalísticos na cultura e na sociedade contemporâneas, em diferentes suportes e plataformas.

Além disso, traz estudos teóricos, empíricos e/ou aplicados de jornalismo e seus meios; jornalismo como vetor de desenvolvimento econômico e social; evolução do jornalismo e de seus produtos e mídias; rotinas de produção e aspectos da produção jornalística em diversos meios; linguagem jornalística – verbal, iconográfica, não-verbal, imagética; produção e recepção da informação jornalística, e mudanças tecnológicas a elas associadas; análise de coberturas; gêneros jornalísticos; jornalismo impresso; telejornalismo; história do Jornalismo e da imprensa; teorias do jornalismo; e epistemologia do jornalismo.

A pesquisadora Denise Martins Lira participou do evento com o artigo “Representação da mulher jornalista em filmes de comédia romântica estadunidenses dos anos 2000”. Luiz Henrique Zart destacou “Quando a disputa adentra o campo: fronteiras da especialização e do jornalismo esportivo”. Já Laura Cabral abordou “O uso de robôs no jornalismo: um estudo da Fátima no WhastApp”. Por fim, Maria Clara Moura apresentou “Gêneros e Formatos Jornalísticos Digitais. Newsletter THE BRIEF e a Reconfiguração da Linguagem”.

O congresso regional é promovido pela Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, e teve a realização feita pelo Departamento de Comunicação Social da Unicentro. O evento reúne profissionais, estudantes e especialistas da comunicação para discutir os próximos passos dos estudos na área e quais as novas pesquisas interdisciplinares que movimentam o cenário atual.

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Especialista debate sobre os 50 anos do jornalismo de precisão e ChatGPT

26/05/2023 15:34

No próximo dia 31, às 08h30, o jornalista Marcelo Soares fará uma palestra no Auditório Henrique Fontes, do CCE. Intitulada “Os 50 anos do jornalismo de precisão e o ChatGPT: os desafios do jornalismo”, com a coordenação do Professor Samuel Pantoja Lima e mediação da Professora Raquel Ritter Longhi, a conferência faz parte de atividades que Soares estará fazendo no Curso de Jornalismo da UFSC, compostas também por um minicurso sobre Jornalismo de Dados, nos dias 30 e 31, às 18 horas.

Marcelo Soares é um dos pioneiros do jornalismo de dados no Brasil. Atualmente, dirige o estúdio de inteligência de dados Lagom Data, em São Paulo.

É membro do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) e foi o primeiro editor de audiência e dados da Folha de S.Paulo. Trabalhos seus com análise de dados para reportagem ganharam prêmios Esso (2006), Petrobras (2017), INEP (2018) e Synapsis-FBH (2020).

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Representantes do PPGJOR participam da IX Escola de Verão da Alaic com discussões sobre pesquisas de doutorado em andamento

18/05/2023 08:59


Associação Latino-Americana de Investigadores em Comunicação promoveu evento em Barranquilla, na Colômbia, entre os dias 7 e 14 de maio, com a presença de pós-graduandos/as e professores/as de 14 países

 

 

Doutorandas no Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGJOR/UFSC), Kalianny Bezerra, Laura Cabral e Raphaela Ferro apresentaram e discutiram suas pesquisas durante a IX Escola de Verão da Associação Latino-Americana de Investigadores em Comunicação (Alaic). O evento foi realizado entre os dias 7 e 14 de maio, em Barranquilla, na Colômbia, com a participação de aproximadamente 30 pós-graduandos/as presencialmente e outros/as cerca de 30 de forma remota, oriundos de 11 países. O professor Rogério Christofoletti, também do PPGJOR, atuou na seleção e avaliação dos trabalhos e esteve em painel sobre a Pesquisa em Jornalismo, na quinta-feira, dia 11. A atividade envolveu, no total, 59 professores/as de 10 países.

Os/as pós-graduandos/as participantes tiveram a oportunidade de apresentar suas pesquisas em andamento, contando com a retroalimentação feita por um/a professor/a tutor/a e por, pelo menos, um/a dos/as colegas do grupo de sua área de pesquisa. As três doutorandas do PPGJOR discutiram seus trabalhos em grupos temáticos sobre Jornalismo. Laura e Raphaela compareceram ao evento presencialmente, enquanto Kalianny, que está em Dortmund, na Alemanha, em período de doutorado-sanduíche, participou de forma remota. As investigações em andamento também foram comentadas em painéis pelos/as professores/as que fizeram a seleção e avaliação inicial do trabalho, como Christofoletti, que fez sua fala por videoconferência.

Para Laura, que está em seu primeiro ano de doutorado, participar da Escola de Verão da Alaic foi uma experiência que define como incrível. “Considero este momento inicial muito importante para aprimorar cada vez mais meu projeto”, afirma a pós-graduanda. Na ocasião, ela apresentou sua proposta de pesquisa sob o título “Jornalismo Automatizado: robôs com Inteligência Artificial nas organizações jornalísticas brasileiras”. Laura ressalta a importância do encontro de diversos/as professores/as e pesquisadores/as da América Latina. “Além da apresentação e retroalimentação, assistimos a painéis de temas variados. Tudo isso foi muito enriquecedor, bem como a vivência cultural de estar em outro país”, analisa.

Em seu segundo ano de doutorado, Raphaela também enaltece a experiência. A pós-graduanda considera que o foco total em sua pesquisa central da tese durante a semana da Escola de Verão contribuiu para a elaboração de um recorte mais adequado para a investigação e para a preparação do material para a qualificação, que é seu próximo passo.

Ela apresentou o projeto sobre narradoras em transmissões radiofônicas de futebol, sob o título provisório “Para que elas gritem gol! Cartografia da narração de transmissões de jogos de futebol por mulheres e proposta de estratégias pedagógicas inclusivas para o ensino superior de Jornalismo”. “Foi um momento importante de troca e de me atentar a perspectivas diferentes. O diálogo com pesquisadores e pesquisadoras não só do Brasil e da Colômbia, como de Equador, Argentina, Uruguai, El Salvador e México, por exemplo, tornou as sessões mais ricas e exigiu reforço na argumentação e na compreensão de tudo que era dito durante os debates.”

 

 

Remoto

De Dortmund, na Alemanha, Kalianny também teve a oportunidade de discutir sua pesquisa com pessoas de diferentes nacionalidades latino-americanas. “Foi, sem dúvida, uma oportunidade única. Debati meu projeto, descobri pesquisas em andamento extremamente relevantes para a área do Jornalismo e estabeleci importantes contatos com colegas de toda a América Latina”, enfatiza. Ela avalia que, mesmo que de maneira remota, a proposta cumpriu seu objetivo. “Acredito que a maior oportunidade oferecida pela Escola de Verão da Alaic é exatamente essa conexão e a possibilidade de desenvolver projetos futuros com outros pesquisadores”, afirma a doutoranda, que apresentou sua investigação sobre transparência jornalística e desinformação.

Assim como sua orientanda Kalianny, a participação do professor Rogério Christofoletti também foi remota. De Florianópolis, ele foi um dos integrantes da mesa do painel sobre “A pesquisa no campo do Jornalismo”, que contou também com os professores colombianos José Miguel Pereira, Juan Pablo Ferro e Jesús Arroyave e a professora Constanza Hormazabal, do Chile. Antes do evento, os cinco foram responsáveis por avaliar e selecionar autores/as de trabalhos que fariam parte da atividade, presencialmente e à distância. “A Escola de Verão da Alaic é sempre uma oportunidade para ver para onde vai a pesquisa na Comunicação. Avaliei 13 projetos de mestrandos e doutorandos de Brasil, México, Colômbia, Argentina, Cuba e Uruguai. A qualidade apresentada é bastante alta, assim como as expectativas de bons trabalhos”, considera o professor.

 

 

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Grupo Transverso lança podcast sobre cobertura jornalística de feminicídios

29/04/2023 08:58

O grupo de pesquisa Transverso – Estudos em Jornalismo, Interesse Público e Crítica, do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da UFSC, lançou na última sexta-feira, 28 de abril, o podcastHistória mal contada – Os feminicídios na cobertura jornalística”.

O lançamento é de forma online, com a divulgação do material pela internet e redes sociais do grupo Transverso, onde o material já está disponível para acesso público, neste link: https://podcasters.spotify.com/pod/show/grupo-transverso

Com três episódios, de cerca de 17 minutos cada, o podcast é um dos materiais produzidos pelo grupo Transverso para estimular o debate sobre a cobertura de feminicídios na imprensa. No primeiro episódio, o podcast apresenta e discute os resultados de pesquisa realizada pelo Grupo Transverso (PPGJOR/UFSC), dando um panorama da cobertura realizada entre os anos de 2015 e 2021, período estudado pela equipe.

O segundo episódio discute principalmente as fontes de informação utilizadas, destacando a ausência daquelas que são importantes na cobertura do tema, como pesquisadoras e ativistas de movimentos sociais, sobretudo de mulheres e feministas. Já o terceiro e último episódio traz sugestões de como qualificar a cobertura jornalística de feminicídios.

De acordo com a professora Terezinha Silva, coordenadora do Transverso e da pesquisa que o grupo desenvolve desde 2021,  o objetivo do podcast é  estimular o debate, a partir da perspectiva de várias mulheres, lideranças e pesquisadoras, sobre o papel do jornalismo na prevenção e combate ao problema, que vitima tantas mulheres.

Somente em 2021, os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública mostram que 1.341 mulheres foram assassinadas em razão de seu gênero. Santa Catarina, estado onde a pesquisa do Transverso se concentrou, tem taxa de 1,5 feminicídios a cada 100 mil mulheres – acima da média nacional (1,2 vítimas a cada 100 mil mulheres), segundo o Anuário Brasileiro edição 2021.

Somente no ano de 2022, a secretaria estadual de Segurança Pública de Santa Catarina registrou 56 assassinatos de mulheres por motivação de gênero.  E apenas nos primeiros meses de 2023 (janeiro a março de 2023) foram mortas 19 mulheres.

“A violência de gênero é um problema público, coletivo, que precisa ser enfrentado de forma coletiva, por toda a sociedade, porque não podemos naturalizar esta violência e estas mortes. E a imprensa tem um papel fundamental, porque além de dar visibilidade ao problema, pode também aprofundar a discussão sobre as suas causas, ajudando a mudar esta cultura machista e misógina que produz a violência de gênero”, afirma a professora Terezinha Silva. 

Tanto o podcast quanto o documentário de mesmo nome – “História mal contada,  os feminicídios na cobertura jornalística”, lançado pelo grupo Transverso no dia 10 de março – são alguns dos resultados do projeto de pesquisa “Os feminicídios em Santa Catarina e a cobertura jornalística: mapeamento de um problema público”, realizada pelo grupo Transverso. O trabalho está em fase de conclusão e teve o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC) e da Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina (PROPESQ).

Todos os materiais da pesquisa estão disponíveis no site do Transverso

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Tese de aluno do PPGJOR é finalista do prêmio Compós 2023

27/04/2023 13:59

 

 

A tese “Contribuições africanas para o ensino de Jornalismo: as experiências de Angola e Moçambique”, produzida por Edwin dos Santos Carvalho durante o doutorado em Jornalismo do PPGJOR/UFSC, é uma das finalistas do prêmio Compós 2023.

 

Na tese, o pesquisador investiga o ensino de Jornalismo nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), aborda questões como, racismo epistêmico, as contradições a respeito da lusofonia e os modos como os países da África produzem conhecimento e exercem o Jornalismo. O trabalho teve a orientação do professor Eduardo Meditsch e defendido em dezembro de 2022.

 

Para desenvolver este estudo o pesquisador  passou 8 meses em Angola, Moçambique e Cabo Verde, acompanhando in loco os modelos de ensino do Jornalismo de cada país. “Recebi a notícia que sou um dos finalistas com bastante entusiasmo, tanto pelo alto nível dos trabalhos selecionados quanto pelo fato de ver estudos decoloniais serem reconhecidos pelo campo acadêmico. Foi, sem dúvidas, a experiência mais enriquecedora da minha vida”, relata Edwin que, além de pesquisador do PPGJOR, é jornalista e professor efetivo do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Cariri (UFCA).

 

O prêmio Compós de Teses e Dissertações Eduardo Peñuela visa incentivar a qualidade da produção científica no âmbito dos Programas de pós-graduação em Comunicação e dar mais visibilidade a essa produção. A lista com os finalistas pode ser conferida no site da Compós.

 

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