Rafael Winch defende tese sobre posições de fala de pessoas pobres no jornalismo

18/12/2021 08:30

O doutorando Rafael Rangel Winch defende na próxima segunda-feira (20), às 14 horas, a tese “Jornalismo e pobreza: lugares para as fontes de classes populares e desigualdade social naturalizada”. A pesquisa tem a orientação da professora Daiane Bertasso.

A tese quer compreender como o discurso jornalístico sobre a pobreza valora as vozes das fontes de classes populares. Para tanto, o doutorando parte da hipótese de que o jornalismo situa as vozes das pessoas pobres em posições que naturalizam a desigualdade social. Com base na noção de valoração das vozes, processo que estabelece lugares para diferentes atores do campo jornalístico, Rafael mapeia e discute as posições que as pessoas em situação de pobreza ocupam em reportagens dos programas televisivos Câmera Record, Caminhos da Reportagem e Profissão Repórter.

Os resultados da análise sinalizam uma valoração das vozes que preponderantemente cede para as pessoas pobres lugares relacionados à descrição, ilustração e lamentação e interdita espaços vinculados à opinião, proposição e saber. Tal processo é altamente emocional e corrobora uma construção discursiva em que o jornalismo naturaliza questões estruturais em torno da desigualdade social brasileira.

Compõem a banca examinadora da pesquisa a professora do PPGJOR Terezinha Silva e as avaliadoras externas Débora Thayane de Oliveira Lapa Gadret (Unisinos) e Márcia Franz Amaral (UFSM). A defesa ocorrerá por videoconferência, respeitando as normas de distanciamento físico, e pode ser acompanhada por este link.

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Janaíne Kronbauer defende tese sobre socialização de conhecimentos pelo jornalismo

16/12/2021 14:12

Amanhã, sexta-feira (17), a partir das 14h30, a doutoranda do PPGJOR, Janaíne Kronbauer defende a tese intitulada “A socialização de conhecimentos pelo jornalismo: afinidades e diferenças com as práticas pedagógicas do ensino formal”. A banca de avaliação é composta pelo professor emérito da Unisinos e atualmente professor visitante da Universidade Federal de Goiás José Luiz Braga e pelos professores do PPGJOR Daiane Bertasso e Samuel Pantoja Lima. A pesquisa foi orientada pelo professor Eduardo Meditsch.

Organizada em cinco capítulos, a tese apresenta concepções teóricas sobre o conhecimento, sua socialização, as fases de desenvolvimento cognitivo e da aprendizagem por parte dos sujeitos. A seguir, avança na descrição de seis categorias escolhidas para a análise do objeto: contrato comunicativo, sistemas peritos, autoridade atribuída, dispositivos e formatos, conhecimentos sobre os auditórios e finalidades da socialização. Com perfil qualitativo, o estudo utiliza-se de entrevistas semiestruturadas com especialistas nas áreas da comunicação/jornalismo e da educação para estabelecer quadros comparativos sobre as práticas de socialização de conhecimentos operadas pelas agências do ensino formal e do jornalismo.

Apesar das afinidades identificadas, destaca-se o distanciamento quanto ao conhecimento sobre o perfil dos auditórios vinculados ao jornalismo e ao ensino formal. Quanto às finalidades da socialização, mesmo havendo características compartilhadas entre as agências é preciso relativizá-las, uma vez que o propósito final do jornalismo não se vincula a fins específicos de aprendizagem, como no caso do ensino formal.

Respeitando os protocolos de restrição impostos pela pandemia de Covid-19, a sessão de defesa da tese será remota. É possível acompanhá-la por meio deste link. Discentes do PPGJOR podem registrar sua presença aqui.

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Magali Moser defende tese sobre a reportagem como método

15/12/2021 08:13

A doutoranda Magali Moser defende amanhã, 16 de dezembro, a partir das 14h30, a tese intitulada “O método da reportagem: um estudo a partir de depoimentos de repórteres especiais”, orientada pelo professor Eduardo Meditsch. Os professores Raúl Osório Vargas (Universidad de Antioquia, na Colômbia), Valci Zuculoto e Jorge Kanehide Ijuim (ambos do PPGJOR/UFSC) compõem a banca de avaliação. A defesa será por sistema de videoconferência e pode ser acessada neste link. Discentes do PPGJOR podem registrar sua presença aqui.

O estudo apresenta como objetivo central avançar na explicitação do método da reportagem em profundidade, aquela que transgride os limites, condicionamentos e restrições impostos pelas rotinas e padrões dominantes na indústria jornalística. O referencial teórico parte da concepção do jornalismo como forma social de conhecimento, das noções de conhecimentos tácito e explícito e das competências jornalísticas.

Depoimentos coletados em pesquisa documental e entrevistas em profundidade com 12 repórteres especiais com atuação no Brasil servem como objeto empírico. O corpus se baseia nas respostas de Adriana Carranca, Andrea Dip, Armando Antenore, Caco Barcellos, Chico Felitti, Daniela Arbex, Fabiana Moraes, Fábio Bispo, José Hamilton Ribeiro, Mauri König, Natália Viana e Renan Antunes de Oliveira (in memoriam).

A tese é formada por sete capítulos. Como guia para os procedimentos metodológicos, a análise de conteúdo tem como critérios os três saberes jornalísticos: de reconhecimento, de procedimento e de narração. Os resultados revelam dificuldades dos profissionais em explicitar suas metodologias de trabalho, porém, a análise permite identificar semelhanças e regularidades no processo de produção, subjacentes aos fazeres individuais, evidenciando a existência de um método profissional.

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Doutoranda defende tese sobre a carreira dos jornalistas de dados

14/12/2021 08:10

Amanhã, quarta-feira, 15, a partir das 10 horas, Patrícia Medeiros de Lima, doutoranda do PPGJOR, defende a tese “O micromundo dos jornalistas de dados no Brasil: carreira profissional e construção de identidade”, orientada pela professora Rita de Cássia Romeiro Paulino (UFSC) e coorientada pelo professor Fábio Henrique Pereira (UnB). A banca de avaliação é formada pelos professores Márcio Carneiro dos Santos (UFMA), Florence Le Cam (ULB) e Daiane Bertasso (UFSC).

O objetivo da pesquisa é analisar a carreira dos jornalistas de dados brasileiros. Para isso, é observada a carreira no jornalismo e como o Jornalismo de Dados (JD) se configura na trajetória profissional dos entrevistados. Trata-se de indivíduos que, no percurso da carreira, ingressaram no micromundo do JD, espaço situado entre mundos sociais distintos. O Jornalismo de Dados integra o mundo dos jornalistas, por se utilizar de um conjunto de convenções tanto associadas às práticas e valores tradicionais da produção jornalística, como a de bandeiras ideológicas advindas das Ciências da Computação, entre outros mundos

O trabalho está divido em cinco capítulos. O primeiro, apresenta uma revisão de estudos sobre o Jornalismos de Dados. O segundo, trata dos aportes teóricos aos quais a pesquisa se filia, como os estudos das profissões a partir do Interacionismo Simbólico. No terceiro é desenvolvido o percurso metodológico, que parte de uma triangulação de métodos. O quarto capítulo é composto pelos dados do prelúdio da análise, capítulo que antecede e sustenta o capítulo de análise. E por fim, o quinto capítulo que apresenta a análise das carreiras dos jornalistas de dados brasileiros.

A sessão de defesa acontece por via remota, seguindo as restrições impostas pela pandemia de Covid-19, e pode ser acompanhada por este link. Estudantes do PPGJOR podem registrar sua presença aqui.

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Ingrid Pereira de Assis defende tese sobre snapchat e instagram

01/08/2020 08:40

A doutoranda Ingrid Pereira de Assis defende na próxima segunda-feira, 3, a tese “Notícias autodestrutivas: produção de conteúdo jornalístico na pós-modernidade”. O trabalho é a vigésima tese de doutorado desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Jornalismo (PPGJOR/UFSC). A tese aborda a produção de notícias para as plataformas de redes sociais Snapchat e Instagram (Stories).

A pesquisa foi orientada pela professora Cárlida Emerim e coorientada pelo professor Pedro Almeida, da Universidade de Aveiro (Portugal), instituição onde a doutoranda realizou o período de sanduíche, entre setembro de 2019 e fevereiro de 2020.

Atendendo às orientações sanitárias excepcionais, a banca de defesa acontecerá por sistema de videoconferência, sendo aberta para assistência. Participam como avaliadores os professores Raquel Ritter Longhi e Eduardo Meditsch (ambos do PPGJOR/UFSC), José Ribamar Ferreira Júnior (UFMA) e Denis Porto Renó (UNESP). A sessão começa às 14 horas e, para acompanhar a defesa, basta entrar neste link.

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