Programa de Pós-Graduação em Jornalismo

O doutorando do PPGJOR/UFSC, Ricardo Aoki, defende no dia 25 de abril, a tese “Como Jornalismo do interior absorveu o WhatsApp nas suas práticas e se tornou refém do aplicativo para distribuir sua produção”. A banca acontece a partir das 8h e pode ser acompanhada neste link: https://conferenciaweb.rnp.br/webconf/rita-de-cassia-romeiro

Participam como avaliadores do trabalho, a professora  Stefanie Carlan da Silveira (UFSC), Mário Luiz Fernandes (UFMS) e Rodrigo Eduardo Botelho Francisco (UFPR). A sessão será presidida pela orientadora, professora Rita Romeiro Paulino.

Na tese, Aoki investiga a distribuição de conteúdo jornalístico em grupos de WhasApp privados de propriedade de portais periféricos de Santa Catarina. A hipótese defendida é que esses portais de notícias criaram uma dependência com o aplicativo onde a manutenção de grupos para o envio de matérias é um novo modo de distribuição para conquistar leitores e capital social em suas cidades de abrangência.

A pesquisa se dividiu em duas partes sendo a primeira relativa ao estado da arte, momento que se utilizou o método indutivo e a segunda se tratou dos testes de corroboração da hipótese onde o método utilizado foi o hipotético-dedutivo.

Na primeira etapa o estado da arte foi definido a partir de uma Revisão Sistemática da Literatura que relacionou as Tecnologias da Informação e Comunicação ao Jornalismo. Nessa etapa identificou-se o objeto de estudos a partir da percepção que o WhatsApp é a TIC que mais impacta no jornalismo.

Na segunda etapa, realizou-se a aplicação de um questionário com 265 portais de notícias do interior de Santa Catarina. Os resultados demonstraram que a distribuição de conteúdo via WhatsApp é parte fundamental da operação jornalística desses portais.

Três portais que responderam ao questionário participaram da fase de testes da hipótese. Momento que se analisou o fluxo de visitantes do portal a partir de publicações enviadas para o Facebook, Instagram, WhatsApp e Telegram. Durante uma semana os portais enviaram links parametrizados para suas plataformas sociais. Com auxílio do Google Analytics foi possível verificar qual plataforma envia mais usuários e acessos aos sites.

Os resultados puderam confirmar a hipótese no sentido que existe uma dependência do WhatsApp para conquistar e manter leitores.

A Comissão Permanente de Bolsas, instituída pela Portaria N.º 28/PPGJOR/2022, no uso de suas atribuições, torna público o resultado final do processo de alocação da bolsa Carrefour – Bolsas de Estudo e Permanência para pessoas negras em nível de pós-graduação.

A Comissão Permanente de Bolsas, instituída pela Portaria N.º 28/PPGJOR/2022, no uso de suas atribuições, torna público o resultado preliminar do processo de alocação da bolsa Carrefour – Bolsas de Estudo e Permanência para pessoas negras em nível de pós-graduação. 

Resultado preliminar.

“Jornalismo e fake news” foi a premissa que guiou a discussão durante a retomada de atividades dos pesquisadores do objETHOS, com estudantes de duas escolas públicas de Florianópolis: EEB Getúlio Vargas, no bairro Saco dos Limões e EBB Leonor de Barros, no bairro Itacorubi. A equipe do projeto, coordenada por Samuel Lima, professor da UFSC, retornou às salas de aula do ensino médio, em março de 2023, com a aprovação da Coordenadoria Regional de Educação da Região da Capital.

O debate expôs a indútria das fake news através das redes sociais, o fenômeno da desinformação e as graves consequências sociais, culturais, políticas e econômicas. A cada encontro, os estudantes assistem vídeos, analisam notícias e contam as suas experiências cotidianas com as informações falsas publicadas recentemente e durante a pandemia.

Além do professor Samuel, integram a equipe do objETHOS nas Escolas Públicas: Ricardo Torres (doutor em jornalismo pelo PPGJOR), Vinícius Bressan (mestrando do PPGJOR) e Marco Britto (mestrando do PPGJOR). Os próximos encontros serão realizados na 2ª quinzena de abril.

Conheça mais sobre o objETHOS nas Escolas Públicas acessando a página no site.