Kérley Winques defende tese sobre mediações algorítmicas e espiral do silêncio
No Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador Científico, 8 de julho, a doutoranda Kérley Winques defende a tese “Mediações algorítmicas e espiral do silêncio: as dimensões estruturantes igreja e sindicato na recepção de conteúdos noticiosos em plataformas digitais”. O trabalho é a 18ª tese de doutorado produzida e orientada no Programa de Pós-Graduação em Jornalismo (PPGJOR/UFSC).
A pesquisa explora os processos sociais que envolvem algoritmos e sujeitos e investiga as implicações dessa relação na recepção e na circulação de informações jornalísticas na internet, tendo em vista que essas implicações também atingem a opinião pública e performam os usos, apropriações e significados atribuídos aos conteúdos jornalísticos que encontram esses espaços. Uma das propostas é repensar alguns tópicos tradicionais da pesquisa de mídia e comunicação à luz de intervenções algorítmicas. Nesse sentido, o estudo parte do pressuposto de que o modelo de poder e exclusão formado pelos filtros algorítmicos fomentou as reconfigurações da espiral do silêncio, teoria formulada por Elizabeth Noelle-Neumann, durante o período eleitoral e após a eleição de 2018. A tese foi orientada pela professora Raquel Ritter Longhi.
Atendendo às orientações sanitárias excepcionais, a banca de defesa acontece por sistema de videoconferência, e é aberta para assistência. Participam como avaliadores os professores Claudia Irene de Quadros (UFPR), Rafael do Nascimento Grohmann (UNISINOS), Stefanie Carlan da Silveira e Rogério Christofoletti (ambos da UFSC). A sessão começa às 14 horas e o link para acompanhar a defesa será informado momentos antes do início pelo Twitter do Programa.