Programa de Pós-Graduação em Jornalismo

A pesquisa “Perfil do Jornalista Brasileiro 2021: características sociodemográficas, políticas, de saúde e do trabalho” já tem data marcada para o lançamento do seu questionário de pesquisa, informa Samuel Pantoja Lima, professor do PPGJOR e coordenador da iniciativa. O estudo pretende atingir jornalistas de todas as regiões brasileiras e que atuam em três segmentos: na mídia, fora dela e na docência. Na próxima segunda-feira, 16, o link para o questionário estará disponível no site e redes sociais.

A pesquisa busca encontrar informações sobre os principais aspectos da vida laboral dos jornalistas. Na primeira edição do estudo, em 2012, foram detalhadas as características demográficas, políticas e de trabalho desses profissionais. Em 2021, o objetivo é incluir a precarização do trabalho, as condições laborativas que afetam a saúde e os efeitos das inovações tecnológicas, observando as principais mudanças apresentadas na última década.

A segunda edição do Perfil do Jornalista Brasileiro é uma realização da Rede de Estudos sobre Trabalho e Identidade dos Jornalistas (RETIJ), vinculada à Associação Nacional dos Pesquisadores em Jornalismo (SBPJOR). Os Programas de Pós-Graduação em Jornalismo (PPGJOR) e Sociologia e Ciência Política (PPGSP) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) são responsáveis pela organização da pesquisa, que está sendo executada pelo Laboratório de Sociologia do Trabalho (Lastro/UFSC).

Nove entidades nacionais da área apoiam institucionalmente o estudo: Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Associação Profissão Jornalista (APJor), Associação Nacional de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJOR) e a Associação Brasileira de Ensino de Jornalismo (ABEJ). A Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (INTERCOM) também ofereceu apoio na divulgação e mobilização de respondentes ao questionário.

O que mudou em relação à liberdade de expressão em sala de aula nos últimos anos? As pesquisadoras Ivana Ebel, da Universidade de Derby (Inglaterra) e Janara Nicoletti, egressa do PPGJOR e pesquisadora do objETHOS, estão buscando respostas para essa e outras questões relacionadas a liberdade, autonomia e violência contra professores de Jornalismo no Brasil. Para isso, os docentes são convidados a participar do estudo respondendo a um questionário online, por meio deste link.

O formulário ficará disponível até dia 20 de junho. O objetivo central da pesquisa é compreender se e como o docente de jornalismo é também impactado pela conjuntura social e política que ampliou a pressão e violência contra os jornalistas brasileiros nos últimos anos. Assim, busca-se verificar quais as situações de risco vivenciadas pelos docentes, os principais agressores e se os profissionais percebem mudanças ao longo dos últimos anos.

O questionário é completamente anônimo e o cruzamento de dados não permitirá a identificação de (universidades, cidades e nem estados). Este cuidado está sendo tomado para que os e as participantes tenham a liberdade de compartilhar suas percepções sem correr qualquer risco que poderia ser associado a isso.

Os resultados iniciais já serão apresentados na conferência anual da Associação Britânica de Jornalismo e Educação (AJEUK, na sigla em inglês), no final de junho.

Para mais informações, entre em contato com as investigadoras: Dra. Ivana Ebel e Dra. Janara Nicoletti.

Organizado pela Sociedade Espanhola de Jornalismo e pela faculdade de Comunicação da Universidade de Sevilha, o 27º Congresso Internacional de La SEP (Sociedade Española Periodística) abriu hoje, 27, com o tema ‘Transformação digital: desafios e expectativas para o jornalismo’. Promovido de modo virtual em função da pandemia, e com a participação de pesquisadores de diversos países, o evento se estende até amanhã, 28, propondo aproximação entre o mundo acadêmico e o ambiente profissional. As doutorandas  do PPGJOR Magali Moser e Janaíne Kronbauer e a doutoranda da Universidade Fernando Pessoa (Portugal) em cotutela Leoní Serpa apresentaram o trabalho “Periodismo y ciencia en el centro del ataque negacionista en Brasil”.

O evento segue com apresentações de trabalhos amanhã, seguidos da conferência de encerramento “A adaptação da transformação digital nos meios de comunicação” e entrega do 6º Prêmio Lorenzo Gomis. O evento pode ser acompanhado pelas redes sociais via Twitter e Instagram com a #SEPSevilla2021.

Um artigo com resultados do projeto de pesquisa Journalistic Role Performance, realizado no Brasil pela Universidade Federal de Santa Catarina, recebeu menção honrosa no prêmio Wolfgang Donsbach de artigo acadêmico de excelência, concedido anualmente pela divisão de estudos de jornalismo da Associação Internacional de Comunicação (ICA – International Communication Association).

“Investigating the Gap between Newspaper Journalists’ Role Conceptions and Role Performance in Nine European, Asian, and Latin American Countries” foi publicado em abril de 2020 no International Journal of Press/Politics. Liderado pela coordenadora do projeto, a pesquisadora chilena Claudia Mellado, o artigo é também assinado pelos líderes nacionais de pesquisa Cornelia Mothes (Alemanha), Daniel C. Hallin (Estados Unidos), María Luisa Humanes (Espanha), Maria Lauber (Suíça), Jacques Mick (Brasil), Henry Silke (Irlanda), Colin Sparks (Hong Kong), Adriana Amado (Argentina), Sergey Davydov (Rússia) e Dasniel Olivera (Cuba).

Foram inscritos 26 papers para o prêmio, um recorde, e o vencedor será anunciado na conferência online da ICA, de 27 a 31 de maio. O comitê de premiação afirmou que o artigo, “por meio de uma avaliação sofisticada, demonstra como as concepções de papéis profissionais convergem ou divergem da prática, descobrindo que as diferenças geralmente têm mais a ver com a orientação para o mercado [das mídias jornalísticas] do que com as diferenças em nível nacional”.

A equipe brasileira, coordenada pelo professor Mick, é formada pelas estudantes de doutorado em Jornalismo Andressa Kikuti Dancosky, Lynara Ojeda e Tatiane Queiroz e as mestrandas Olga Lopes e Natália Paris. Também atua na equipe brasileira a doutoranda em Sociologia pela UFSC Raíssa Turci.

O artigo está disponível aqui: https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/1940161220910106

Pesquisadores da Rede de Estudos sobre Trabalho e Identidade dos Jornalistas (RETIJ), vinculada à Associação Nacional dos Pesquisadores em Jornalismo (SBPJOR), e dos programas de pós-graduação em Sociologia e Ciência Política (PPGSP) e em Jornalismo (PPGJOR) iniciam neste mês uma ampla investigação que vai determinar o perfil do jornalista brasileiro. O estudo pretende atualizar o levantamento de 2012, que foi o mais amplo já feito no país sobre o tema.

Os dados de 2012 detalham características demográficas, políticas e de trabalho dos três segmentos principais da categoria: na mídia, fora da mídia e em docência. Para fins comparativos, boa parte do questionário de pesquisa será mantido, mas podem haver mudanças e a inclusão de novos blocos de questões.

A primeira pesquisa foi respondida por 2.731 jornalistas, de todas as Unidades da Federação (estudo por amostragem, com 95% de grau de confiança e margem de erro inferior a 2%). Foi possível observar diversas constatações importantes sobre quem é o jornalista brasileiro, como a predominância feminina (64% da categoria), apesar da maior parcela de homens nos cargos de chefia.

Além de atualizar esses dados, o estudo de 2021 pretende ir além. O objetivo é contribuir com, pelo menos, três novos temas de enorme importância para a categoria profissional: a precarização do trabalho jornalístico; as condições de saúde laboral; os efeitos das inovações tecnológicas nos saberes e fazeres da profissão.

A pesquisa conta com o apoio institucional das seguintes entidades: Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Associação Profissão Jornalista (APJor), Associação Nacional de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJOR) e Associação Brasileira de Ensino de Jornalismo (ABEJ). Conta ainda com o apoio, na divulgação e mobilização da rede de respondentes, da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (INTERCOM).

O site da pesquisa “Perfil do Jornalista Brasileiro 2021: características sociodemográficas, políticas, de saúde e do trabalho” pode ser acessado aqui.

Mestrandos e doutorandos do PPGJOR e os professores Jacques Mick e Rogério Christofoletti fazem parte da equipe de pesquisa, coordenada pelo também professor Samuel Lima.