Artigo de doutoranda e egressa é publicado na RBHM

06/04/2021 10:22

A Revista Brasileira de História da Mídia – RBHM acaba de publicar a segunda edição de 2020. Dentre os trabalhos que integram o número está o artigo “Ambiente Vivo e Unijuí FM, uma trajetória em defesa do ambiente natural nas ondas do rádio”, de autoria da doutoranda Janaíne Kronbauer e da egressa do mestrado do PPGJOR-UFSC, Juliana Gomes.

O artigo aborda o programa radiofônico Ambiente Vivo, voltado às discussões em torno do ambiente natural e veiculado até 2013 na emissora de rádio universitária educativa Unijuí FM. Por meio de um estudo de caso, as autoras reconstroem a memória sobre a constituição do programa e a sua posição em defesa do meio ambiente desde seu início, em 2001. Com postura pioneira, o programa voltava-se à discussão e problematização sobre questões ambientais na região Noroeste do Rio Grande do Sul.

A mais recente edição da RBHM também apresenta um dossiê sobre história da mídia e saúde, e pode ser acessada aqui.

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Jornada Discente começa na segunda, 15

12/03/2021 08:17

Os organizadores da 10ª edição da Jornada Discente do PPGJOR divulgaram a programação do evento, que começa na próxima segunda-feira, dia 15. Serão oito mesas, distribuídas em cinco dias, sempre com atividades em caráter remoto, para atender as restrições sanitárias impostas pela pandemia.

Dezesseis professores do Programa, convidados e egressos fazem as mediações, e estão previstas comunicações científicas de 39 mestrandos e doutorandos, que vão apresentar suas pesquisas em andamento. A Jornada vai acontecer por meio das plataformas Doity e Zoom. Para participar, é necessário se cadastrar nelas e fazer o download do aplicativo Zoom Cloud Meet. A presença dos participantes será registrada automaticamente pelo próprio Doity, e depois utilizada para gerar os certificados.

 

Inscrições

As incrições devem ser feitas a partir de amanhã, 13, neste link.

O limite de inscrições no Doity é de 300 pessoas e só é permitida uma inscrição por CPF.

São três categorias que vão determinar a emissão dos certificados:

  • Discente PPGJor (Apresentação/Organização):  para quem está na organização do evento e apresentará sua pesquisa em uma das mesas;
  • Discente PPGJor (Organização): para quem está na organização do evento;
  • Discente PPGJor (Apresentação): para discente do PPGJor que apresentará a pesquisa no evento.

 

Programação

15 DE MARÇO
19h – Mesa de abertura
19h30 – Conferência de abertura “ Ações afirmativas na construção do conhecimento em Jornalismo”, com Fabiana Moraes – Professora (UFPE), Leslie Chaves (UFSC) e Eric Marky Terena (Mídia Índia e Articulação dos Povos Indígenas do Brasil)
21h – Debate
22h – Encerramento

MESA 1 – 16/03 – 9h

Transformações no jornalismo

Mediadores: Livia Vieira e Marcelo Barcelos

  • Mutações do fotojornalismo das agências internacionais de notícias e a cobertura da pandemia da covid-19 (Lauriano Atílio Benazzi)
  • O telejornalismo local e os aspectos da inovação no telejornal Bom Dia Santa Catarina (Paulo José Mueller)
  • O processo de reportagem nas narrativas de “repórteres especiais” (Magali Moser)
  • Jornalismo de dados: desafios no ensino e mudanças nas práticas profissionais (Mariane Pires Ventura)

 

MESA 2 – 16/03 – 14h

Gênero e feminismo 

Mediadoras: Fernanda Nascimento e Terezinha Silva

  • Características da crítica feminista de jornalismo acadêmica (Gabriela Almeida)
  • Jornalistas em aliança: a formulação de uma perspectiva de gênero transnacional (Jessica Gustafson)
  • Quebrando o teto de vidro? Trajetórias de mulheres jornalistas em contexto de crises (Andressa Kikuti Dancosky)
  • Construção da perspectiva de gênero no jornalismo da Revista AzMina (Gabriela Schander)
  • O discurso jornalístico sobre a primeira transmissão da Copa do Mundo Feminina (Letícia de Castro)

 

MESA 3 – 17/03 – 9h

Construção de sentidos, direitos humanos e cidadania (primeira parte) 

Mediadores: Jorge Ijuim e Criselli Montipó

  • Os Povos Guarani na Imprensa: aproximações e distanciamentos entre Brasil e Paraguai (Tatiane K. Barbosa de Queiroz)
  • Cobertura jornalística sobre direitos humanos de crianças e adolescentes no Brasil (Lynara Ojeda de Souza)
  • Quando uma de nós morre: as notícias de feminicídio nos portais online catarinenses (Malena Wilbert)
  • Corpos dissensuais em comunidade: um reexame de subjetivações nos fotojornalismos (Rafael Giovani Venuto)
  • Condições de visibilidade midiática de quilombolas na cobertura jornalística do Acordo de Alcântara (Marisvaldo Silva Lima)

 

MESA 4 – 17/03 – 14h

Construção de sentidos, direitos humanos e cidadania (segunda parte) 

Mediadores: Daiane Bertasso e Carlos Locatelli

  • A dimensão emocional do jornalismo na valoração das vozes dos sujeitos pobres (Rafael Winch)
  • A formação universitária e o jornalismo profissional feito a partir das periferias (Juliana Freire)
  • Representações sociais de pessoas com deficiência em notícias no portal G1 (Thais Araujo de Freitas)
  • Representações de imigrantes venezuelanos no Jornal Nacional (Ricardo Borges Leite)

 

MESA 5 – 18/03 – 9h

Processos de produção e trabalho

Mediadores: Jacques Mick e Janara Nicoletti

  • O micromundo dos jornalistas de dados no Brasil: Carreira profissional e construção de identidade (Patrícia Lima)
  • O avesso do romântico: idealismo e precarização em novos arranjos de jornalismo (Dairan Mathias Paul)
  • Sustentabilidade financeira de meios jornalísticos nativos digitais brasileiros (Natasha Ramos)
  • O impacto da pandemia de Covid-19 no modelo de negócios dos portais de notícias de Santa Catarina (Ricardo Aoki)
  • Transparência como valor e prática: contribuições do Projeto Credibilidade para o jornalismo brasileiro (Denise Becker)
  • Práticas profissionais e discursivas nas redes de comunicação do agronegócio no contexto digital (Suelyn da Luz)

 

MESA 6 – 18/03 – 14h

Jornalismo digital e Tecnologia

Mediadoras: Raquel Longhi e Stefanie da Silveira

  • Estratégias de familiarização e autorreflexão em visualizações de dados interativas (Olga Clarindo Lopes)
  • Produção e publicação no jornalismo mobile first no Brasil (Jéssica Karina Weirich)
  • A apropriação da ferramenta Instagram Stories pelo Estadão e as narrativas criadas no noticiário interativo “Drops” (Dara Yanca Zimermann)
  • Tensionamentos entre plataformas, mediações algorítmicas e a agenda setting (Lia Gabriela Pagoto)

 

MESA 7 – 19/03 – 9h

Teoria do Jornalismo

Mediadoras: Gislene Silva e Samuel Pantoja Lima

  • Um olhar para a crise de legitimidade jornalística a partir da Teoria Democrática (Marcionize Elis Bavaresco)
  • Colonialidade e afeto: para pensar a episteme do Jornalismo (Gabriela Bregolin Grillo)
  • Adaptações metodológicas na pesquisa diante da pandemia de SARS-CoV-2 (Janaine Kroubauer)
  • A crítica de imprensa em colunas de ombudsman (Juliana de Amorim Rosas)
  • A hiperespecialização do jornalismo com temas sobre o Espaço Sideral pela imprensa de Portugal e do Brasil (Leoni Serpa)

 

MESA 8 – 19/03 – 14h

Radiojornalismo

Mediadoras: Valci ZuculotoJuliana Gobbi

  • Transformações da transmissão do radiojornalismo na live do Facebook: o caso da Banda B (Gabriel Witiuk)
  • Programação radiojornalística maranhense (Nayane Brito)
  • Reconfiguração da reportagem radiofônica brasileira contemporânea (Arnaldo Zimerman)
  • Do hertz ao bits: o uso da convergência por emissoras comunitárias maranhense (Jefferson Sousa)
  • As características e estéticas dos Podcasts jornalísticos frente ao Rádio (Luis David Falcão Padilha)
  • Comunicar ciência nas rádios públicas e universitárias: experiências, programas e narrativas jornalísticas em Portugal, Brasil e Espanha (Paulo Roberto Santhias)
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Mestranda defende dissertação sobre representações sociais nos jornais dos chamados povos “ciganos”

19/02/2021 11:45

Na próxima segunda-feira, dia 22, a mestranda Anaíra Sousa de Moraes Sarmento defende a dissertação “Representações sociais dos povos chamados ‘ciganos’ em jornais brasileiros (2008-2018)”.

A pesquisa tem como objeto de estudo as representações sociais construídas pela cobertura jornalística brasileira sobre os povos de etnia Romani, chamados “ciganos”. O objetivo é identificar e analisar as representações construídas acerca desses sujeitos e comunidades, no âmbito do jornalismo, buscando compreender e tensionar a relação entre tais representações, a cidadania e os direitos da população Romani no Brasil. Definiu-se como objeto empírico os jornais Estado de Minas (MG), Correio (BA) e O Popular (GO), por se localizarem nos estados brasileiros com maior concentração de acampamentos “ciganos”. A mestranda parte do pressuposto de que a mídia jornalística desempenha um papel fundamental no processo de (re)construção de representações sobre indivíduos e/ou grupos sociais, e que o modo de representar afeta a forma como eles são reconhecidos ou não enquanto sujeitos de direitos.

A dissertação, orientada pela professora Maria Terezinha da Silva, terá como banca avaliadora as professoras Gislene Silva (UFSC) e Leslie Sedrez Chaves (UFSC). A sessão inicia às 9 horas, via plataforma Conferência Web, e pode ser acessada neste link. Mestrandos e doutorandos do Programa poderão assinar a lista de presença aqui.

Tags: Defesasmestrandos e doutorandosPPGJor

Doutoranda do PPGJOR defende tese sobre a informação crítico-emancipatória nos programas radiofônicos femininos

08/02/2021 15:02

Na próxima quarta-feira, dia 10, a doutoranda Juliana Cristina Gobbi Betti defende a tese intitulada “Informação crítico-emancipatória com perspectiva de gênero: os direitos das mulheres nos programas radiofônicos femininos”.

Assumindo uma concepção epistemológica feminista, a pesquisa analisa as características da produção radiofônica segmentada para o público feminino, observando na informação transmitida o potencial para a construção de um conhecimento crítico-emancipatório sobre os direitos das mulheres. Para isso, utiliza procedimentos metodológicos da Hermenêutica de Profundidade, tendo como objeto empírico o programa Mulheres de Palavra, uma produção jornalística da Rádio Câmara de Brasília. Igualmente, recupera a memória do que foi produzido por e para elas ao longo da história do rádio brasileiro, inventariando os programas que integram tal segmento e, sempre que possível, relacionando-os ao contexto dos avanços nos direitos das mulheres.

A tese, orientada pelo professor Eduardo Meditsch, terá como banca avaliadora as professoras Debora Cristina Lopez (UFOP), Valci Zuculoto (UFSC) e Terezinha da Silva (UFSC). A sessão inicia às 14 horas, via plataforma Conferência Web, e pode ser acessada neste link. Mestrandos e doutorandos do Programa poderão assinar a lista de presença aqui.

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Egressa e doutoranda publicam artigo na revista Alterjor

04/02/2021 12:31

A primeira edição de 2021 da revista Alterjor, da Universidade de São Paulo (USP), acaba de ser publicada e traz um artigo de pesquisadoras do PPGJOR. “Um relato de experiência do Projeto Elas SobreOTatame: impactos de um ciberativismo feminista” é assinado pela doutora Ingrid Pereira de Assis, egressa do programa, e pela doutoranda Juliana Gobbi Betti, ao lado das jornalistas e pesquisadoras Larissa Silva Abreu (UFMA) e Joceline Conrado da Silva (PUC-PR).

O artigo relata pesquisa com as participantes dos eventos ocorridos em 2019 no Projeto SobreOTatame, e o objetivo foi compreender os impactos da iniciativa na vida dessas mulheres. Foi aplicada uma entrevista semiestruturada para perceber a compreensão da emancipação, autonomia e formação de conhecimento acerca das temáticas abordadas.

O volume 23 número 1 da revista, com um dossiê sobre jornalismo popular e alternativo, pode ser acessado aqui na íntegra.

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