No dia 27 de setembro, o Observatório de Ética Jornalística (objETHOS) promove a jornada “Jornalismo, Democracia e Direito à Informação”. O evento, que ocorre em meio a uma das mais graves crises na educação pública brasileira, demarca os 10 anos de atividades de pesquisa, extensão e crítica de mídia do grupo, formado por professores e estudantes de graduação e pós-graduação. A jornada ainda integra a programação comemorativa de 20 anos da Rádio Ponto da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e dos 40 anos do curso de Jornalismo na Instituição.
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Nesta sexta-feira, 23 de agosto, a mestranda Diana de Azeredo defende a pesquisa intitulada “A crítica de cobertura jornalística na perspectiva de 30 anos da coluna de ombudsman da Folha de S. Paulo ”. A defesa é aberta ao público e ocorre a partir das 14h na sala Machado de Assis, localizada no bloco B do Centro de Comunicação e Expressão (CCE/UFSC).
O trabalho foi orientado pela professora Gislene da Silva (UFSC). A banca será composta pelas professoras Daiana Bertasso Ribeiro (UFSC), Maria Terezinha da Silva (UFSC) e pelo professor Marcos Paulo da Silva (UFMS).
“Jornalismo Esportivo – entre a emoção e a linguagem” é o tema da palestra que a professora, jornalista e pesquisadora Sandra de Deus (UFRGS) ministra nesta sexta-feira, dia 16 de agosto, a partir das 10h, no Auditório Henrique Fontes, do CCE – Centro de Comunicação e Expressão da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
O evento integra as comemorações do 40 anos do Jornalismo da UFSC, promovido conjuntamente pelo Departamento, Curso de Graduação e Programa de Pós-Graduação, o nosso PPGJor. A promoção conta com o apoio da Rádio Ponto UFSC, que vai transmitir a palestra ao vivo.
Minicurrículo: Sandra de Deus é professora da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Coordenadora do Curso de Especialização Jornalismo Esportivo e Pró-Reitora de Extensão daquela instituição. Líder do Grupo de Pesquisa Jornalismo Esportivo, é jornalista formada pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Mestre em Extensão Rural pela mesma instituição e Doutora em Comunicação e Informação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
No dia 26 de junho os pesquisadores do PPGJOR apresentam trabalhos no VI Seminário de Pesquisa em Jornalismo Investigativo. O evento é promovido pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e acontece a véspera do 14º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da organização, que ocorre de 27 a 29 de junho em São Paulo. Os trabalhos selecionados estão entre os 16 apresentados no evento.
O professor Samuel Lima, um dos coordenadores do Grupo de Pesquisa objETHOS, juntamente com a estudante do curso de graduação em Jornalismo da UFSC Clarissa Levy, apresentam o trabalho “Metodologia da Reportagem Investigativa: Reflexões pedagógicas”, cujo objetivo geral é refletir e descrever uma experiência pedagógica de investigação jornalística, que transcendeu os limites da sala de aula e ganhou espaço em veículos de expressão nacional (uma reportagem na CartaCapital e mais três no The Intercept Brasil). A série “centro de reabilitação para dependentes químicos”, as chamadas comunidades terapêuticas, que se apresentam na prática como espaços de constante violação de direitos humanos financiados pelo Estado. Parte-se do seguinte problema de pesquisa: quais os caminhos pedagógicos para o ensino da metodologia da reportagem investigativa, no âmbito da formação superior dos e das jornalistas?
O professor Carlos Locatelli e o doutorando Caetano Machado apresentam “Tendências contemporâneas de ações contra jornalistas: absolvições cíveis e condenações criminais”. A pesquisa foi desenvolvida a partir do resultado de processos contra jornalistas proferidas pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) em 2018, comparando-o à série histórica 2010-2017 tratada na dissertação de Caetano Machado orientada por Locatelli. As novas informações apontam diminuição do número de condenações (19 em 55 ações cíveis) e aumento da presença da mídia Internet como causa de processos.
Os doutorandos Magali Moser e Rafael Rangel Winch questionam no seu artigo “Por que o jornalismo investigativo brasileiro raramente cobre a própria mídia?”. Nele, os autores discutem a importância de o jornalismo investigativo cobrir a própria mídia e buscam compreender os motivos que dificultam a produção de investigações jornalísticas acerca de questões relacionadas à mídia no Brasil. Para ambos, mais do que uma obviedade, este tema remete a reflexões de ordem complexa e estrutural: A cobertura acerca da mídia, com a exposição de possíveis limitações, contribuiria para uma possível deslegitimação do campo?
Programação completa do VI Seminário de Pesquisa da Abraji
Autores |
Título do artigo |
Instituição |
9:00 às 11:00 |
Naiana Rodrigues da Silva, Adriana Silveira Martins |
O ensino de jornalismo investigativo e de jornalismo de dados no Ceará: um estudo sobre abordagens nos cursos de graduação |
UFC |
Soraya Venegas Ferreira |
O silêncio das DCNs e seu impacto nos TCCs: o papel do Jornalismo Investigativo na formação dos bacharéis em Jornalismo |
UFRJ |
Samuel Lima, Clarissa Levy |
Metodologia da Reportagem Investigativa: Reflexões pedagógicas |
UFSC |
Mariana Galvão Noronha, Paula Melani Rocha |
Teoria e prática: como a pesquisa contribuiu na construção de um método do jornalismo investigativo |
UEPG |
11:15 às 13:15 |
Priscila Figueiredo, Gabriella Zauith |
Liberdade de imprensa no Brasil: a vulnerabilidade dos jornalistas na ditadura e na nova república |
Centro Universitário Barão de Mauá |
Caetano Machado, Carlos Locatelli |
Tendências contemporâneas de ações contra jornalistas: absolvições cíveis e condenações criminais |
UFSC |
Fernando Oliveira Paulino e Renata de Oliveira Miranda Gomes |
Jornalismo e Accountability no Brasil: como jornalistas percebem e vivenciam a accountability no contexto brasileiro |
UnB |
Marlise Brenol |
O jornalismo e a transparência pública digital |
UFRGS |
14:00 às 16:00 |
Thatiany do Nascimento Pereira, Diógenes Lycarião |
Uso da LAI na mediação jornalística: dilemas nas rotinas produtivas em jornais do Ceará |
UFC |
Ana Beatriz Camargo Tuma, Felipe Saldanha |
Fact-checking e debunking na cobertura de saúde: análise comparativa das estratégias utilizadas e temas abordados por serviços brasileiros de checagem |
USP |
Taís Seibt, Virginia Pradelina da Silveira Fonseca |
Transparência como princípio normativo do jornalismo: a prática de fact-checking no Brasil |
UFRGS |
Marina Darié Adorno Kotzias, Renan Colombo, Talita Matais Laurino |
Projeto Comprova: estratégias de apuração e resultados da checagem de fatos nas eleições presidenciais brasileiras |
PUCPR |
16:15 às 18:15 |
Myrian Regina Del Vecchio de Lima, José Carlos Fernandes, James Klaus Miers |
O “sistema dos jornalistas”: notas sobre práticas coletivas e individuais na defesa da reportagem investigativa em tempos de servilismo à audiência |
UFPR |
Magali Moser, Rafael Rangel Winch |
Por que o jornalismo investigativo brasileiro raramente cobre a própria mídia? |
UFSC |
Silvia DalBen |
O uso de robôs no jornalismo brasileiro: uma análise de três estudos de caso |
UFMG |
Evandro da Silva Almeida Júnior |
Mobile journalism no jornalismo investigativo brasileiro |
FIAM-FAAM |
14º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo
27 a 29 de junho de 2019
Universidade Anhembi Morumbi – Rua Casa do Ator, 275, Vila Olímpia, São Paulo/SP
Mais informações: abraji.org.br
A dissertação “O que faz pensar, o que faz sentir – a retórica de Eduardo Galeano na revista brasileira Atenção! (1995-1997)”, de Francielli Cristina Campiolo, será defendida no dia 6 de dezembro, a partir das 14h. A sessão é aberta ao público e ocorrerá na sala 33 (sala de redação I), do Departamento de Jornalismo, Bloco A, no Centro de Comunicação e Expressão (CCE/UFSC).
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