Na próxima sexta-feira (10), a partir das 14 horas, Mariane Pires Ventura, doutoranda do PPGJOR, defende a tese “Jornalismo de Dados: desafios e possibilidades para o ensino”, orientada pela professora Rita de Cássia Romeiro Paulino. A banca de avaliação é formada pelos professores Márcio Carneiro dos Santos (UFMA), Raquel Ritter Longhi (UFSC) e Stefanie Carlan da Silveira (UFSC).
A pesquisa aborda o ensino de Jornalismo de Dados (JD) nos cursos de graduação do Brasil com o foco nas dificuldades e experiências de professores da área. A partir da coleta de grades curriculares de cursos e de questionários com professores e profissionais da área, a tese apresenta um retrato do ensino do JD e um Pequeno Manual para o Ensino de Jornalismo de Dados.
O trabalho está divido em cinco capítulos. O primeiro, com um panorama do Jornalismos de Dados, da evolução tecnológica, a informatização das redações e os fatores que impulsionaram o uso de dados. O segundo, sobre o ensino de Jornalismo, a sua luta para se instituir como uma ciência, as Diretrizes Nacionais Curriculares e todo o seu trajeto evolutivo. O terceiro, que apresenta o ensino diante das tecnologias, metodologias aplicadas, as mudanças na educação em um cenário marcado pela convergência e a mutação digital. O quatro capítulo é composto pelo material empírico e suas análises, o panorama do ensino de JD no Brasil e na América Latina. E por fim, enquanto pesquisa aplicada, propõe-se Pequeno manual para o ensino de Jornalismo de Dados, um guia com perguntas e respostas desenvolvidas a partir de todo o levantamento.
A sessão de defesa acontece por via remota, seguindo as restrições impostas pela pandemia de Covid-19, e pode ser acompanhada por este link. Estudantes do PPGJOR podem registrar sua presença aqui.
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Na próxima segunda-feira (6), a partir das 14 horas, Juliana de Amorim Rosas, doutoranda do PPGJOR, defende a tese “Quem vigia os vigilantes? O ombudsman e a teoria da crítica de imprensa”, orientada pelo professor Rogério Christofoletti. A banca de avaliação é formada pelos professores Fernando Oliveira Paulino (UnB), Kelly Prudencio (UFPR) e Jacques Mick (UFSC).
A pesquisa examina a crítica do ombudsman à luz da Teoria da Crítica de Imprensa, traçada pela pesquisadora americana Wendy Wyatt em livro de 2007. A crítica jornalística é analisada em colunas de ombudsman publicadas nos jornais Correio da Paraíba, Folha de S. Paulo e O Povo, do Ceará. O ombudsman de imprensa tradicionalmente está incumbido de atender os leitores e realizar crítica do veículo onde trabalha.
A tese está dividida em oito capítulos e o empírico é apresentado em duas partes, com colunas publicadas em meados dos anos 1990 – década de maior influência e proliferação do ombudsman, e em 2019 – quando se comemorou 30 anos do surgimento da função no país. A análise apresenta características textuais e da função nos três jornais analisados, identifica a crítica de imprensa encontrada e suas implicações para o jornalismo e a democracia. A metodologia utilizada foi a Análise de Conteúdo, auxiliada pelo software Iramuteq. Entre as conclusões, constata-se que, de modo predominante, veículos noticiosos e ombudsmans possuem visão distinta de modelos democráticos no jornalismo e poucas vezes a crítica alcança o ideal deliberativo proposto pela Teoria da Crítica de Imprensa.
A sessão de defesa acontece por vias remotas, seguindo as restrições impostas pela pandemia de Covid-19, e pode ser acompanhada por este link. Estudantes do PPGJOR podem registrar sua presença aqui.
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O mestrando do PPGJOR Jefferson Sousa defende amanhã, 30, a dissertação intitulada “Dos Herts aos Bits: O radiojornalismo comunitário maranhense em ambiente convergente”. A banca acontece a partir das 15 horas, de forma remota, e pode ser acompanhada por este link. Os professores Eduardo Meditsch, Ed Wilson Araújo e Katia Fraga são os avaliadores da pesquisa. A sessão será presidida pela orientadora Valci Zuculoto. A lista de presença para mestrandos e doutorandos do PPGJOR pode ser assinada aqui.
Na pesquisa, Jefferson verifica se e como as emissoras comunitárias regularizadas maranhenses utilizam das potencialidades e possibilidades tecnológicas em seus produtos radiojornalísticos. Ao todo, o mestrando observa 20 rádios comunitárias que têm presença em plataformas digitais e redes sociais. A pesquisa usou abordagem multimétodos, com análise documental, análise quali-quanti e observação simples.
A dissertação é dividida em quatro capítulos. No primeiro, são detalhados os passos metodológicos da pesquisa e suas implicações no objeto de estudo. O segundo trata das abordagens epistemológicas sobre as rádios comunitárias brasileiras, suas histórias e a luta constante pelo direito a ter voz. No terceiro capítulo, o mestrando descreve como as emissoras comunitárias utilizam das tecnologias emergentes em tempos de convergência tecnológica e midiática. No último capítulo, são feitas as análises das rádios estudadas, detalhando como essas emissoras usufruem das tecnologias emergentes em seus produtos radiojornalísticos.
A análise aponta que os recursos da convergência têm sido subutilizados pelas rádios comunitárias. Conclui-se que essas emissoras podem ter no ambiente digital uma oportunidade para ampliar seu contato com o ouvinte internauta, sua produção radiojornalística local e hiperlocal, e ainda como melhorar sua renda, por meio de financiamento coletivo. Além disso, outras formas e formatos de produtos radiojornalísticos estão em evidência no ciberespaço.
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A dissertação “A transmissão do radiojornalismo na live do Facebook e o caso da Banda B” será avaliada amanhã, 21, às 10 horas, pela banca composta pela professora Rita Paulino (UFSC) e os professores Eduardo Meditsch (UFSC) e Luiz Artur Ferraretto (UFRGS). Na pesquisa, o mestrando Gabriel Lopes Witiuk, sob a orientação da professora Valci Zuculoto, buscou verificar as transformações que lives do Facebook provocam na transmissão de radiojornalismo.
As metodologias utilizadas foram o Estudo de Caso e a Análise Documental. Para alcançar o objetivo geral, foi feito um monitoramento, durante 15 dias úteis, dos programas Jornal Banda B 1ª edição e Jornal Banda B 2ª edição, com o intuito de levantar dados sobre as seguintes categorias: multimidialidade, multitemporalidade, interatividade e imagem por parte da emissora.
A análise dos programas da Banda B foi uma maneira de entender o uso radiojornalístico dalive do Facebook, enaltecendo a importância e necessidade de todas as categorias acima – que são entendidas como características da transmissão por meio do streaming do Facebook.
Por conta das restrições sanitárias impostas pela pandemia, a sessão publica de defesa acontece por videoconferência e pode ser acompanhada por este link. A lista de presença para mestrandos e doutorandos do PPGJOR pode ser assinada aqui.
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A mestranda do PPGJOR Denise Becker defende na próxima sexta, 17, a dissertação “Transparência como valor e prática: contribuições do Projeto Credibilidade para o jornalismo brasileiro”. A banca acontece a partir das 14 horas, por sistema remoto, e pode ser acompanhada neste link. A lista de presença para alunos do Programa pode ser acessada aqui. Participam como avaliadores do trabalho a professora Lívia de Souza Vieira (UFBA) e o professor Samuel Pantoja Lima (UFSC). A sessão será presidida pelo orientador, professor Rogério Christofoletti.
Na dissertação, Denise Becker examina as contribuições do Projeto Credibilidade para a promoção e implementação da transparência em três redações: Folha de S. Paulo, Poder 360 e O Povo. A iniciativa brasileira é o único capítulo internacional The Trust Project – um projeto global que visa a desenvolver padrões de transparência para tornar a imprensa mais confiável. Para isso, foi criado um Sistema de Indicadores de Credibilidade. Por meio de análise documental, pesquisa bibliográfica, estudo de casos múltiplos e entrevistas em profundidade com os colíderes do The Trust Project no Brasil bem como jornalistas com cargo de chefia e repórteres das três redações, a mestranda examina a recomendação do protocolo de transparência, a metodologia e motivações do Projeto Credibilidade bem como se dá a implementação e absorção nas redações.
A concepção da transparência aplicada à lida jornalística traz elementos para dar visibilidade ao jornalismo, torná-lo mais colaborativo e inclusivo. Neste sentido, é necessário tornar público o que sempre foi privado – o modo de fazer jornalismo, reforçar abertamente a relação do jornalista com suas audiências e, assim, descortinar as redações com o propósito de tornar as notícias mais conhecidas e valorizadas aos olhos dos públicos.
A mestranda organizou os resultados da pesquisa em três eixos de análise: a) transparência recomendada; b) transparência observada e c) transparência desejada. A análise da implementação da transparência com as recomendações do Projeto Credibilidade mostrou uma transparência gerenciada pelas regras e princípios editoriais das organizações noticiosas, condição que dá pouca autonomia para os jornalistas implementarem todos os recursos disponíveis para a visibilidade do seu trabalho. Conclui-se que a transparência implementada pelos veículos é um fenômeno amplo, abrange valores, cultura, hábito e técnica jornalística, um processo ainda em fase de adaptação.
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