Mestranda defende dissertação sobre jornalismo da Revista AzMina

25/08/2021 10:38

A dissertação “Por uma perspectiva de gênero no jornalismo: construção de categorias analíticas e uma análise de conteúdo da Revista AzMina” será avaliada amanhã, 26, às 14 horas, pela banca composta pelas professoras Gislene Silva (UFSC) e Karina Woitowicz (UEPG). Na pesquisa, a mestranda Gabriela Schander, sob orientação da professora Daiane Bertasso, buscou analisar os elementos que constituem uma perspectiva de gênero no jornalismo e perceber como a Revista AzMina mobiliza tais elementos nas reportagens produzidas.

Para realizar a investigação, na primeira etapa foram consultados 20 textos dentre artigos, manuais de recomendação e guias de estilo que abordassem a prática de jornalismo com perspectiva de gênero restritos geograficamente à produção latino-americana. Na segunda etapa, 31 reportagens da editoria Especiais da Revista AzMina foram analisadas. A metodologia utilizada foi a Análise de Conteúdo.

Durante o trabalho de pesquisa, os elementos recomendados para a prática de jornalismo com perspectiva de gênero foram agrupados em cinco categorias, a saber: a) incorporação de mulheres nos meios de comunicação; b) diversificação de fontes; c) linguagem inclusiva; d) subjetividade na prática jornalística; e) transversalização temática. A análise de AzMina à luz dessas categorias mostrou que o veículo aciona elementos, agrega camadas, como também não desenvolve plenamente determinados componentes presentes nas categorias elaboradas. Conclui-se que a interseccionalidade, a inclusão e a visibilização de mulheres são aspectos constantes na produção da revista.

A defesa pode ser acompanhada por aqui. A lista de presença está disponível aqui.

Tags: Defesasmestrandos e doutorandos

Dissertação analisa representações de pessoas com deficiência no portal G1

02/08/2021 13:45

A dissertação “Representações sociais de pessoas com deficiência em notícias do portal G1” será avaliada na próxima quarta-feira, 4, às 14 horas, pela banca composta pelos professores Jorge Ijuim e Isabel Colucci, ambos da UFSC. Na pesquisa, a mestranda Thais Araujo de Freitas, sob orientação da professora Terezinha Silva, buscou identificar e analisar as representações construídas pelo jornalismo sobre as pessoas com deficiência, para compreender se e como os textos jornalísticos incorporam os novos entendimentos sobre a deficiência, potencializando a construção de representações sociais que evidenciam o lugar-cidadão dessas pessoas na sociedade e o tipo de ações e políticas públicas que elas demandam.

Para realizar a investigação, foram coletadas 373 matérias publicadas, ao longo do ano de 2019, no G1, líder nacional entre os portais informativos genuinamente brasileiros e que oferece acesso gratuito ao conteúdo. A análise foi desenvolvida a partir do conceito de representações sociais, na abordagem proposta por Serge Moscovici.

A análise mostrou que as pessoas com deficiência são representadas com maior frequência como vítimas de violação de direitos. Elas também aparecem como vítimas de agressões, principalmente estupro, e como alvo de caridade. Entre as conclusões, o trabalho aponta que, embora as pessoas com deficiência tenham os direitos reconhecidos, elas ainda são silenciadas na mídia analisada. Esse processo de silenciamento se dá de duas formas: por exclusão, quando as perspectivas delas mesmas são desconsideradas, ignoradas e excluídas por completo; e por tutela, quando mobilizam-se pessoas próximas, como pais, mães e irmãos, para falarem como fontes de informação no lugar das próprias pessoas com deficiência.

A defesa será pela plataforma Conferência Web e pode ser acessada neste link.

Mestrandos e doutorandos do PPGJor poderão assinar a lista de presença aqui.

Tags: Defesasmestrandos e doutorandospesquisa em jornalismo

Doutoranda defende tese sobre direitos animais no jornalismo brasileiro

18/06/2021 10:22

Na próxima terça-feira, 22, às 9h30 da manhã, a doutoranda Daniela Caniçali Martins Pinto defende a tese “Pode o animal falar? Um estudo sobre o especismo no jornalismo brasileiro contemporâneo”. A pesquisa parte de uma perspectiva não-antropocêntrica e não-especista para questionar se e como a “voz” de outras espécies é considerada nas práticas jornalísticas atuais. As matérias selecionadas para o corpus são analisadas pelos critérios da “leitura em contraponto”, proposta por Edward Said.

O primeiro capítulo da tese apresenta um panorama histórico com os principais argumentos desenvolvidos em defesa dos animais no Ocidente. O segundo está voltado à cobertura da “Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos” realizada pela Folha de S. Paulo em 10 anos (2010-2019), a qual é contraposta com uma reportagem sobre rodeios publicada na revista Piauí. Dessa forma, a autora buscou averiguar se veículos com perfis editoriais distintos abordam um mesmo tema de formas igualmente distintas. O terceiro capítulo analisa a cobertura de uma decisão judicial que proibiu temporariamente a exportação de gado vivo em todo o país. O caso ocorreu em fevereiro de 2018 e levantou intensos debates sobre maus-tratos a animais nesse tipo de comércio. São examinadas 171 matérias publicadas por 17 veículos.

Nas considerações finais, a pesquisa retoma a perspectiva teórica de Said e de outros autores dos estudos decoloniais, trazendo reflexões suscitadas pela análise empírica. Suas conclusões são confrontadas às de outros estudos na área de Jornalismo, refletindo de forma mais ampla sobre as práticas jornalísticas contemporâneas. Ao final, a autora procura responder à pergunta colocada no título: “Pode o animal falar?”

A tese, orientada pela professora Daisi Vogel, terá como banca avaliadora Gislene Silva, Jorge Ijuim, e Mauro Silveira. A defesa será pela plataforma Conferência Web e pode ser acessada neste link. Mestrandos e doutorandos do PPGJor poderão assinar a lista de presença aqui.

Tags: Defesasmestrandos e doutorandos

Mestranda defende dissertação sobre representações sociais nos jornais dos chamados povos “ciganos”

19/02/2021 11:45

Na próxima segunda-feira, dia 22, a mestranda Anaíra Sousa de Moraes Sarmento defende a dissertação “Representações sociais dos povos chamados ‘ciganos’ em jornais brasileiros (2008-2018)”.

A pesquisa tem como objeto de estudo as representações sociais construídas pela cobertura jornalística brasileira sobre os povos de etnia Romani, chamados “ciganos”. O objetivo é identificar e analisar as representações construídas acerca desses sujeitos e comunidades, no âmbito do jornalismo, buscando compreender e tensionar a relação entre tais representações, a cidadania e os direitos da população Romani no Brasil. Definiu-se como objeto empírico os jornais Estado de Minas (MG), Correio (BA) e O Popular (GO), por se localizarem nos estados brasileiros com maior concentração de acampamentos “ciganos”. A mestranda parte do pressuposto de que a mídia jornalística desempenha um papel fundamental no processo de (re)construção de representações sobre indivíduos e/ou grupos sociais, e que o modo de representar afeta a forma como eles são reconhecidos ou não enquanto sujeitos de direitos.

A dissertação, orientada pela professora Maria Terezinha da Silva, terá como banca avaliadora as professoras Gislene Silva (UFSC) e Leslie Sedrez Chaves (UFSC). A sessão inicia às 9 horas, via plataforma Conferência Web, e pode ser acessada neste link. Mestrandos e doutorandos do Programa poderão assinar a lista de presença aqui.

Tags: Defesasmestrandos e doutorandosPPGJor

Doutoranda do PPGJOR defende tese sobre a informação crítico-emancipatória nos programas radiofônicos femininos

08/02/2021 15:02

Na próxima quarta-feira, dia 10, a doutoranda Juliana Cristina Gobbi Betti defende a tese intitulada “Informação crítico-emancipatória com perspectiva de gênero: os direitos das mulheres nos programas radiofônicos femininos”.

Assumindo uma concepção epistemológica feminista, a pesquisa analisa as características da produção radiofônica segmentada para o público feminino, observando na informação transmitida o potencial para a construção de um conhecimento crítico-emancipatório sobre os direitos das mulheres. Para isso, utiliza procedimentos metodológicos da Hermenêutica de Profundidade, tendo como objeto empírico o programa Mulheres de Palavra, uma produção jornalística da Rádio Câmara de Brasília. Igualmente, recupera a memória do que foi produzido por e para elas ao longo da história do rádio brasileiro, inventariando os programas que integram tal segmento e, sempre que possível, relacionando-os ao contexto dos avanços nos direitos das mulheres.

A tese, orientada pelo professor Eduardo Meditsch, terá como banca avaliadora as professoras Debora Cristina Lopez (UFOP), Valci Zuculoto (UFSC) e Terezinha da Silva (UFSC). A sessão inicia às 14 horas, via plataforma Conferência Web, e pode ser acessada neste link. Mestrandos e doutorandos do Programa poderão assinar a lista de presença aqui.

Tags: Defesasmestrandos e doutorandos